Congresso Nacional de Milho e Sorgo debate tendências para o manejo da lagarta-do-cartucho
A “Sustentabilidade para a lavoura de milho: tendências para o manejo de Spodoptera frugiperda” será um dos assuntos do evento
06.09.2022 | 14:17 (UTC -3)
Embrapa
A “Sustentabilidade para a lavoura de milho: tendências para o manejo de Spodoptera frugiperda” será um dos assuntos do XXXIII Congresso Nacional de Milho e Sorgo. O painel acontecerá dia 13 de setembro e será moderado por Amália Borsani, diretora de biológicos da CropLife Brasil. Ela receberá Tederson L. Galvan, diretor de Desenvolvimento de Campo da Provivi Brasil & Argentina, Natália Ferreira Verza, diretora da Oxitec Brasil, e Fernando Hercos Valicente, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo. Eles apresentarão, respectivamente, as palestras: “Técnica de confusão sexual (uso de feromônio),” Spodoptera do bem ”e “Posicionamento do uso de bioinseticidas para controle biológico”.
“A ‘Spodoptera do bem’ é uma solução inovadora para manejo integrado com outros métodos, focada no controle comportamental direcionado da Spodoptera frugiperda, mais conhecida como a lagarta-do-cartucho-do-milho”, explica Natália Verza.
Segundo a pesquisadora Simone Martins Mendes, da Embrapa Milho e Sorgo, as tecnologias que podem ser utilizadas em conjunto reduzem a resistência e melhoram a sustentabilidade do sistema de produção agrícola. Elas se mostram como o novo horizonte para o Manejo Integrado de Pragas (MIP). “Estamos em uma nova era, em que buscamos melhorar a sustentabilidade do manejo de pragas na lavoura, com a associação de mais de um método de controle. Assim conseguimos promover maior vida útil para todas as tecnologias de controle”, diz.
“Neste cenário, vislumbramos a associação de técnicas de manejo como o controle biológico de pragas por meio dos insumos biológicos à base de vírus e de bactérias, ou de insetos benéficos como o Trichogramma. O controle comportamental também é considerado, seja pelo uso da técnica de confusão sexual, com aplicação de feromônio em área total, ou pelo uso da inundação de machos estéreis (Spodoptera do bem) na lavoura”, relata Mendes.
“Isso tudo pode vir amparado pelo uso de tecnologias de monitoramento como armadilhas inteligentes e aplicativos móveis. Todas contribuem para o MIP e são ferramentas que podem colaborar com o manejo, ajudando o agricultor a se sentir mais confortável para a tomada de decisão de controle, na hora certa”, complementa a pesquisadora da Embrapa.
Serviço
XXXIII Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Quando: 12 a 15 de setembro de 2022
Formato: Presencial no primeiro dia e on-line nos demais