Conferência permitiu esclarecer mitos, diz diretor de Agroenergia

20.11.2008 | 21:59 (UTC -3)

“A Conferência Internacional sobre Biocombustíveis é um marco. Tem sido uma oportunidade para se discutir o tema com especialistas do mundo todo e esclarecer alguns mitos criados em torno desse tipo de combustível”. A declaração foi feita, há pouco, pelo diretor do Departamento de Cana-de-Açúcar e Agronergia do Ministério da Agricultura, Alexandre Strapasson, que participa do evento, em São Paulo.

Strapasson explica que o debate é importante porque apesar da experiência brasileira de 35 anos com o etanol, o combustível ainda é novo no mundo. “Hoje existe a cultura do petróleo. Para que os países deixem de comprá-lo e prefiram adquirir biocombustível, é preciso de mais fornecedores e que se convençam das vantagens ambientais e econômicas em relação aos combustíveis fósseis”, disse.

Para transformar o etanol em uma commodity, segundo o diretor, é necessária a redução de barreiras tarifárias para permitir o acesso a mercados, além de uma certificação mundial. “Para se desenvolver um mercado global é preciso desmistificar algumas questões, como a competição com a produção de alimentos, o que não acontece no Brasil. Também é necessário estabelecer uma padronização internacional do biocombustível. Brasil, Estados Unidos e alguns países da União Européia, que são produtores, estão iniciando esse processo”, completou.

Na manhã desta quinta-feira (20), estão sendo realizadas a primeira e segunda sessões intergovernamentais com a presença de 50 ministros do mundo todo. A partir das 15 horas, inicia a terceira plenária com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. Serão tratados temas, como sustentabilidade, segurança alimentar, geração de renda e inovação.

Outras informações:

www.agricultura.gov.br

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