Industriais do café reúnem-se em Pernambuco para traçar metas para 2009
Criar um mercado internacional para o etanol. Este é um dos desafios em debate na Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, que acontece até hoje (21), em São Paulo. Para o diretor do Departamento Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Mapa, Alexandre Strapasson, a África pode se tornar uma região importante na construção desse processo, mas é necessária uma força-tarefa internacional para investir em outros países de forma mais intensa.
O Brasil tem feito seu papel capacitando técnicos africanos para a produção de biocombustíveis. Desde 2007, instalou um escritório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Acra (Gana). Além disso, há dois meses, os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e de Relações Exteriores (MRE) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), promoveram treinamento sobre produção e comercialização de etanol para Moçambique, Senegal, Costa do Marfim e Angola.
Plenária - Especialistas europeus, que participaram da sessão plenária de ontem (19), entraram em consenso sobre a possibilidade de a África exportar biocombustível para a União Européia. "O mundo inteiro espera que os biocombustíveis venham de países da América Latina e da África", enfatizou a chefe do Secretariado, na mesa-redonda de Biocombustíveis Sustentáveis, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, Charlotte Opal. Para isso, é preciso investir no aprimoramento de sementes e no melhoramento do solo.
O diretor-geral de Pesquisa Ambiental e Desenvolvimento, do Ministério do Meio Ambiente da Itália, Corrado Clini, concorda com a necessidade de investimento, mas defende o envolvimento do setor privado.
Mais informações: www.agricultura.gov.br
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