Instituto Biológico lidera avanço no controle biológico
Mais de 70% dos produtos microbiológicos do País utilizam cepas desenvolvidas pelo Instituto Biológico de São Paulo
O monitoramento da safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que enquanto algumas regiões avançam na colheita, outras lidam com efeitos adversos, como estiagem prolongada, excesso de chuvas e aumento nos custos de produção.
A soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, apresenta cenários distintos entre os estados produtores. Em Mato Grosso, a maior produtividade do país avança com maior ritmo de colheita devido à redução das chuvas, mas a umidade elevada dos grãos em algumas áreas aumentou os custos de secagem.
Já no Rio Grande do Sul, a estiagem causou perdas irreversíveis em regiões como Missões e Fronteira Oeste, prejudicando lavouras em estágio reprodutivo.
No Paraná, apesar da melhora no nível de água no solo, a situação ainda é crítica no Extremo-Oeste.
Outros estados como Goiás e São Paulo relatam atrasos na colheita devido às chuvas, enquanto a Bahia e Minas Gerais registram bons desempenhos em áreas irrigadas. No Tocantins, a colheita começou, mas se intensificará em fevereiro, e o Maranhão enfrenta dificuldades no plantio devido ao excesso de chuvas.
A produção de milho também reflete os extremos climáticos.
No Rio Grande do Sul, as primeiras lavouras colhidas apresentam boas produtividades, mas as plantadas fora da janela ideal sofrem com estresse hídrico.
Em Minas Gerais e Bahia, o retorno das chuvas trouxe alívio parcial, mas algumas áreas enfrentaram replantios ou falhas na polinização. Já no Paraná, Santa Catarina e São Paulo, as chuvas constantes atrasam o avanço da colheita e da safrinha.
No Pará, o plantio continua em Santarém e Paragominas, enquanto o Piauí finalizou o plantio empresarial, com continuidade entre os pequenos agricultores.
A produção de arroz, tradicionalmente concentrada no Sul do país, enfrenta dificuldades específicas. No Rio Grande do Sul, a estiagem e o calor reduziram os níveis dos reservatórios, prejudicando a irrigação e comprometendo o manejo nas principais áreas produtoras.
Em contrapartida, Santa Catarina e Goiás relatam lavouras em bom estado fitossanitário e boas produtividades. No Tocantins e Maranhão, o avanço do enchimento de grãos e a regularidade das chuvas sustentam perspectivas positivas.
A colheita de feijão está em andamento em grande parte do país, com destaque para regiões como Goiás e Minas Gerais, que apresentam avanços em ritmo acelerado.
No entanto, o Paraná e o Rio Grande do Sul enfrentam desafios devido ao excesso ou à falta de chuvas, prejudicando tanto a colheita quanto o desenvolvimento das lavouras em fase inicial.
Na Bahia, enquanto o Oeste exibe bom desenvolvimento, áreas no Centro-Norte precisaram de replantio.
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