Rio Grande do Sul tem potencial para produção de etanol a partir do arroz
Soja - Influência externa
Os contratos de soja reverteram o quadro de quarta-feira e fecharam em alta de 9 centavos na bolsa de Chicago ontem. O movimento foi causado principalmente por um impulso técnico, mas também pelo cenário macroeconômico, com o enfraquecimento do dólar e a elevação do preço do petróleo. Os papéis para maio ficaram cotados a US$ 9,8775 por bushel. O ambiente positivo nos mercados financeiros foi tão grande que os investidores preferiram ignorar os dados de exportação americana. De acordo com o Departamento de Agricultura do país (USDA), as vendas da oleaginosa caíram 35% de uma semana para outra e somaram 489,7 mil toneladas. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq, em Paranaguá, ficou estável em R$ 61,98 a saca.
Trigo - Impulso do dólar
Os futuros de trigo tiveram a maior alta da bolsa de Chicago ontem entre as commodities agrícolas, influenciados pelo enfraquecimento do dólar ante as principais moedas. A queda da divisa americana torna o cereal dos Estados Unidos mais competitivo e desestimula a demanda pelo produto do Leste Europeu. Além disso, há rumores de que os EUA devam criar uma linha de crédito específica para o Egito, maior importador mundial do cereal. Os contratos com vencimento em maio fecharam em US$ 5,2725 por bushel, com alta de 13,25 centavos. Em Kansas, onde o trigo de maior qualidade é negociado, os papéis subiram 10,25 centavos, para US$ 5,6625 o bushel. No Brasil o preço médio do trigo no Paraná apurado pelo Cepea/Esalq subiu 0,69% a R$ 570,44 a tonelada.
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