Cientistas vão buscar saídas para frear a degradação dos solos
Durante quatro dias, de 27 a 30 deste mês, cientistas e professores vão buscar saídas para frear a degradação do solos.
A equipe do programa de melhoramento em arroz híbrido da Embrapa e do Centro de Cooperação Internacional de Investigação Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad), com sede na França, esteve reunida na semana de 13 a 17 de novembro no centro de pesquisa em arroz e feijão (Santo Antônio de Goiás/GO), para discutir ações de pesquisa e negócio. O arroz híbrido é encarado como uma das principais opções para solucionar a crescente demanda pelo cereal. Em seu país de origem, a China, a tecnologia proporciona ganho médio de 30,8%, em relação às cultivares convencionais; e o trabalho de cooperação entre a Embrapa e o Cirad nesse sentido possui mais de 30 anos, com destaque para a BRS Cirad 302, lançada em 2010 e que agregou produtividade e qualidade de grãos.
Além do lançamento de seus próprios materiais, adotando o melhoramento de genitores por seleção recorrente, o programa da Embrapa e Cirad trabalha com o licenciamento de linhagens mães para empresas, como a RiceTec e Basf, assim como por meio da integração de genes que conferem aos melhores híbridos tolerância a herbicidas, como no caso do sistema Clearfield, da Basf.
No encontro da equipe do programa de melhoramento em arroz híbrido da Embrapa e Cirad, foram discutidos modelos para ampliar as alternativas nos segmentos de negócio, com expansão da atuação na América Latina e no Mercosul, além do estabelecimento de parcerias nos Estados Unidos.
Participaram da reunião, por parte do Cirad, Bouazaoui M'Barek (área de negócios); James Taillebois, Giles Trouche e Nourollah Ahmadi (pesquisa). Pela Embrapa, estiveram presentes André Coutinho, Raul Rosinha e Vitor Mondo (área de negócios); Péricles Neves (coordenador da pesquisa com híbrido), Adriano Castro e Mábio Lacerda (pesquisa).
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