Comissões da Aprosoja trabalham para garantir renda e competitividade aos produtores

15.02.2013 | 21:59 (UTC -3)
Fonte: Assessoria de Imprensa

Para assegurar a competitividade e a sustentabilidade dos produtores de soja e milho de Mato Grosso, a Aprosoja divide seu trabalho em comissões. Atualmente existem cinco frentes de representatividades responsáveis pelos temas de produção, logística, sustentabilidade socioambiental, cooperativismo e gestão da propriedade. Cada comissão é coordenada por um diretor da Aprosoja e tem como gerente um colaborador da entidade. Todos associados podem fazer parte da comissão como membros.

A Comissão de Cooperativismo e Gestão de Propriedades é uma ferramenta fundamental para melhoria da renda do produtor. De acordo com Nelson Piccoli, gestor da comissão, estar unido a uma cooperativa garante diversos benefícios para quem tem interesses em comum.

“O nosso objetivo é mostrar aos produtores o quanto é importante estarmos juntos e nos organizarmos em forma de cooperativa. Neste modelo podemos construir armazéns para absorver a produções e de forma coletiva fazer de compra de fertilizante e insumos, o que garante preços menores”, destacou

Criada há dois anos, a comissão de Cooperativismo e Gestão de Propriedades é a mais nova da entidade.

“Mesmo em pouco tempo de atividades já estamos organizando 14 grupos que preparam sua documentação para fundar cooperativas”, afirmou Picolli.

Auxiliar na gestão das propriedades rurais e defender os produtores nas questões referentes à classificação de grãos e qualidade de fertilizantes são alguns dos objetivos da Comissão de Gestão da Produção, coordenada por Naildo Lopes.

“Nosso principal foco de trabalho é garantir renda ao produtor. Para isso criamos diversos projetos, dentre eles o Projeto Antiferrugem, identificando e combatendo focos da doença, e o Projeto de Classificação de grãos, que garante aos produtores remuneração justa pela sua produção”, destacou o coordenador.

A comissão de Logística da Aprosoja nasceu da necessidade de reduzir os custos no escoamento da safra. A boa produtividade das lavouras mato-grossenses têm seus resultados comprometidos com o alto preço do frete e escassez de modais de transporte.

“Se utilizarmos uma escala para dimensionar os problemas do sojicultor do estado, a logística está em primeiro lugar. O custo do frete é um componente muito alto na produção, e isso reflete nos resultados ao produtor”, revela o coordenador da Comissão de Logística, José Rezende.

Para o coordenador da Comissão de Sustentabilidade Socioambiental, Paulo Aguiar, uma das principais lutas desta frente é com a legislação trabalhista que não condiz com a realidade do campo.

“Infelizmente as nossas leis trabalhistas não atendem as necessidades dos trabalhadores rurais. Essa legislação foi criada para trabalhadores urbanos e transferida para o campo, porém precisa de adequações”, concluiu Aguiar.

Ainda nesta comissão o principal projeto desenvolvido é o “Soja Plus”, por meio dele são realizadas ações de capacitação do produtor rural com assistência técnica e educação ambiental e o monitoramento das melhores práticas agrícolas na propriedade.

Já a Comissão de Crédito, Comercialização e Renda possui um programa permanente de monitoramento de renda da produção de soja e milho em Mato Grosso. Um dos trabalhos é manter a fixação de preços mínimos e execução das operações de financiamento e aquisição de produtos agropecuários. Por meio desta Comissão é solicitada à Conab a realização de leilão de grãos.

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