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Com foco no aprimoramento da segurança do trabalho de aplicação de defensivos agrícolas, em lavouras de todo o mundo, começa hoje (25/10), na cidade alemã de Limburguerhof, uma reunião do Consórcio Internacional de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura. No primeiro encontro presencial da entidade, após o período mais crítico da pandemia de covid-19, os pesquisadores Hamilton Ramos e Viviane Aguiar Ramos, do programa IAC-Quepia, e o pesquisador Sérgio Monteiro, do Instituto Biológico, representarão o Brasil, a convite do Consórcio Internacional.
O programa IAC-Quepia é uma iniciativa de caráter público-privada com 15 anos de existência. Liderado pelo Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, IAC-Quepia se dedica a estudos, avançados, sobre a qualidade e a eficácia de Equipamentos de Proteção Individual utilizados no Brasil, por profissionais aplicadores de defensivos agrícolas.
Durante a reunião, os pesquisadores brasileiros compartilharão com seus colegas da França, Alemanha e Estados Unidos, resultados de diferentes estudos realizados no laboratório IAC-Quepia, localizado na cidade paulista de Jundiaí. Os dados colhidos pela pesquisa embasam um novo método para avaliação da descontaminação, após lavagens, de vestimentas de algodão e poliéster, que são largamente utilizadas no manejo de agroquímicos.
Atual diretor do CEA-IAC e coordenador do programa IAC-Quepia, o pesquisador Hamilton Ramos ressalta que a reunião debaterá também estudos executados nos países europeus, com ênfase, sobretudo, na exposição de aplicadores de defensivos agrícolas a agentes químicos.
O resultado da reunião, afirmam os pesquisadores, deverá incentivar a adoção de novos critérios para avaliações e certificações de qualidade de EPI à base de algodão e poliéster, produtos que são largamente utilizados no mundo.
“Ao longo dos últimos anos, foram levantadas questões relevantes em relação à quantidade de produtos retida nos tecidos de algodão e poliéster, nos diferentes países que formam o Consórcio. Tais indagações são objeto de discussões que visam a atualizar a norma ISO 27065. Um dos pontos centrais do debate trata da hipótese de um pesticida, fixado nos tecidos de algodão e poliéster, após o fim da vida útil do EPI, chegar à pele do trabalhador rural. Investiga-se também se o EPI com validade vencida pode ser usado como vestimenta comum ou, em contrapartida, se ocasiona um problema ambiental uma vez descartado como lixo comum.”, reforça Viviane Aguiar Ramos.
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