Colhedora de cana-de-açúcar da Case IH é referência em inovação
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Este é o maior evento da cotonicultura brasileira, e, em 2019, bate recorde de público sobre todas as edições anteriores. O 12º CBA é uma realização da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com apoio financeiro do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), e, científico, da Embrapa, com patrocínio de 29 empresas do setor. A programação do 12º CBA inclui seis plenárias, 24 salas temáticas, cinco workshops, e mobiliza 107 palestrantes, dentre nacionais e internacionais. Um show do cantor sertanejo goiano Leonardo, na noite da quinta-feira, encerra a edição 2019 do Congresso, celebrando a passagem dos 20 anos de fundação da Abrapa. Dentre os palestrantes, estão o economista Ricardo Amorim e o historiador e escritor Leandro Karnal.
Este ano, o CBA vem com inovações na grade e no formato, a começar pela quantidade de dias, que passaram a ser três completos, ao invés de quatro, como nos anos anteriores. A mudança não prejudicou o conteúdo, e foi pensada para facilitar a logística do público. Outra novidade é um espaço voltado para as startups – dez, ao todo - com rodadas diárias de pitching. Além disso, o Congresso está dando ainda mais destaque para a pesquisa acadêmica na configuração espacial do congresso. Bolsas de estudo no valor de R$10 mil e participação em eventos nacionais e internacionais da cotonicultura foram a estratégia da comissão científica do 12º CBA para estimular a pesquisa nacional sobre a commodity. Nesta edição, a comissão científica contabilizou 175 trabalhos inscritos. Além dos tradicionais pôsteres, eles também serão apresentados em formato digital.
Safra recorde
Para o presidente da Abrapa, Milton Garbugio, que também é o presidente do 12º CBA, o fato de acontecer em Goiânia, bem no coração do cerrado, bioma que concentra a produção da pluma, responde pelo alto índice de inscrições. “Já esperávamos por isso e nos preparamos para tal. Também compactamos a grade em três dias cheios, sem diminuir o conteúdo. Foi um rearranjo para otimizar a agenda dos participantes”, explica Garbugio.
A safra recorde, que deve totalizar 2,8 milhões de toneladas ao final da colheita, nos próximos dias, contribuiu para animar representantes de toda a cadeia produtiva. “Em especial, os produtores de algodão, que, através da Abrapa, constroem esse congresso em linha com as suas reais demandas. Esse é um dos setores mais vanguardistas e organizados no agro brasileiro, atributos possíveis justamente pela capacidade do cotonicultor de promover e consumir iniciativas como esta”, afirma Milton Garbugio.
Multidisciplinar
Teoria e prática também estarão presentes na programação do congresso, através de oficinas temáticas, os workshops. A comissão científica selecionou temas atuais e relevantes, que serão abordados sob uma perspectiva casada com a realidade. “Nos workshops, o participante poderá experimentar a aplicabilidade do assunto tratado, de uma forma atrativa, interessante”, revela o coordenador científico do CBA, Jean Bèlot.
Ricardo Amorim e Leandro Karnal, duas das atrações, ilustram o caráter multidisciplinar e atual do Congresso Brasileiro do Algodão (12ºCBA), que vai além dos temas exclusivamente técnicos e de mercado. “O Congresso é como uma antena, que capta e difunde as tendências. Ele é feito por cotonicultores para cotonicultores, mas dentro de uma perspectiva macro, que passa pela economia, o marketing, a criatividade e a tecnologia, porque o mundo do algodão também é tudo isso”, conclui o presidente
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