Coface projeta avanço de 1,2% do PIB brasileiro
Patrícia Krause, economista-chefe da Coface América Latina, analisa os impactos da alta de preços das matérias-primas nas indústrias da AL
A colheita de café arábica da safra 2022/23 está se acelerando nas principais regiões do Brasil, mas, mesmo assim, as negociações da variedade seguem lentas no mercado spot nacional, por conta da retração de vendedores. Com isso, segundo pesquisadores do Cepea, os preços domésticos estão sendo influenciados sobretudo pelas oscilações dos valores internacionais do arábica e do dólar.
No front externo, por sua vez, o movimento dos preços está refletindo fatores técnicos e incertezas relacionadas ao clima no Brasil. Nessa terça-feira, 14, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, posto na capital paulista, fechou a R$ 1.322,74/sc de 60 kg, ligeira alta de 0,42% frente à terça anterior, 7.
Quanto ao robusta, a colheita também está avançando, mas os preços vêm se mantendo firmes, devido à retração de vendedores e ao avanço do dólar. Produtores da variedade, assim como os de arábica, estão mais capitalizados e, após as vendas iniciais para o pagamento dos custeios, voltaram a se afastar do mercado nos últimos dias.
Nessa terça-feira, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 691,98/sc, praticamente estável (-0,04%) frente à terça anterior.
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