CMN regulamenta programa de estocagem de etanol
Com o tempo seco na maior parte do tempo e com boa disponibilidade de água durante o período de irrigação, o arroz encontrou condições ideais, traduzindo esta situação em excelentes produtividades na maioria dos casos.
Conforme o levantamento semanal da Emater/RS-Ascar, a colheita segue em ritmo acelerado, e a persistir essa condição de baixa umidade e ausência de chuvas, deverá se encerrar bem antes do previsto, com os produtores alcançando, nesta semana, 77% do total da área semeada este ano. É muito provável que as expectativas quanto à produtividade média e a consequente produção devem ser revistas para cima, até o final da colheita.
As condições meteorológicas registradas nos últimos trinta dias afetaram de maneira intensa as lavouras de soja, trazendo consequências negativas na produtividade. Se a umidade resultante das chuvas de fevereiro conseguiu frear problemas com a floração, não foi, de forma mais aparente, suficiente para garantir uma boa formação das vagens, diminuindo o tamanho e o número de grãos em seu interior. Como resultado, lavouras que atravessaram essa situação começam a apresentar rendimentos menores na fase de colheita, indicando que há possibilidade de alteração nas expectativas de safra. Entretanto, caso ocorram, estas não deverão ser significativas, podendo o RS ainda obter uma excelente safra em temos de produção. Devido ao tempo bastante seco, a colheita se desenrola de forma bastante intensa, tendo avançado significativos 29 pontos percentuais durante a semana, chegando sobre 55% da área.
Os agricultores continuam colhendo a safrinha de feijão no Estado, já alcançando cerca de 23% da área de cultivo. O desenvolvimento deste último período foi lento em decorrência das atuais condições meteorológicas, já havendo forte necessidade de precipitações, especialmente na parte Norte do Estado. Nesse momento, as áreas de lavoura que mais estão sofrendo com essa deficiência hídrica são as que se encontram nas fases de floração e enchimento de grãos, que somam, na semana, 49% do total.
Embora em ritmo menos intenso que na soja e no arroz, no milho também a colheita segue de forma acelerada, chegando a 61% da área. Outros 20% já se encontram prontos, podendo ser colhidos assim que o produtor o desejar.
Vem se desenvolvendo muito bem a cultura do tomate na região Serrana, sem problemas sanitários de pragas e doenças. Permanece em andamento, de forma tranquila, a sua colheita, com frutas de boa qualidade. Comercialmente, houve reversão do quadro anterior, com boa demanda e preços em alta. Os preços médios na propriedade, agora, mantêm-se firmes, com cotação de R$ 30,00/cx para a variedade Gaúcho (salada), de R$ 25,00/cx para a variedade Saladete e de R$ 20,00/cx para as variedades e Longa Vida.
Segue a colheita das variedades de citros precoces na região da Serra Gaúcha, como as bergamotas variedades Satsuma e 15 de Março, mais a laranja variedade Céu, com boa coloração e doçura, características favorecidas pelo atual clima de muita insolação. As plantas se encontram com bom vigor e sanidade. E a maçã, nos Campos de Cima da Serra, se desenvolve com excelente aspecto, coloração e sabor, beneficiada pelas condições meteorológicas dos últimos períodos. Segue acelerada a colheita pelos pomicultores, encontrando-se a Fuji, principal variedade tardia, com 70% da área já colhida.
Raquel Aguiar
Emater/RS-Ascar
51 2125-3105 /
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