A safra principal de melão do Rio Grande do Norte/Ceará começou neste mês, porém, segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, o ritmo de colheita está mais lento, devido às incertezas de mercado geradas pela pandemia da Covid-19. Vale destacar que a maior ocorrência de chuvas na praça potiguar/cearense neste ano também refletiu no atraso do plantio por parte de alguns produtores – os que iniciaram as atividades em meados de maio, por exemplo, precisaram redobrar os cuidados para controlar doenças fúngicas e bacterioses, o que, somado ao dólar forte, elevou os custos de produção.
Mesmo assim, melonicultores estão otimistas quanto ao retorno das exportações, que representam 80% das vendas do RN/CE. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, os exportadores brasileiros apostam na recuperação mais rápida dos mercados dos principais países importadores nos próximos meses, especialmente os europeus, onde a contenção do novo coronavírus se mostra mais avançada.