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A principal novidade desta quinta edição do Simpósio do Papaya Brasileiro, principal fórum de integração dos agentes da cadeia produtiva do mamão, que vai acontecer de 31 de outubro a 4 de novembro, no Náutico Praia Hotel & Convention Center, em Porto Seguro (BA), são as clínicas de fitossanidade. O evento, que tem por tema “Inovação e sustentabilidade”, é organizado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura — Unidade da Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
"Vamos promover a interação direta dos agentes da cadeia produtiva com pesquisadores, em termos de discussão de pragas e doenças. Nosso objetivo é que a pessoa leve o seu problema e, ali, com o pesquisador, obtenha a receita do que deve ser feito, seja na identificação, seja no controle do problema fitossanitário", afirma o presidente da comissão organizadora, o pesquisador Jorge Loyola.
Na terça-feira (dia 1º/11), a clínica será das 17h30 às 18h30. Já na quarta e na quinta-feira (3 e 4/11), o atendimento presencial da clínica será das 17h às 18h. Todas as informações estão disponíveis no site do evento
– Serão sete painéis, abrangendo 27 palestras, sendo três palestrantes internacionais, que vão tratar de melhoramento genético, do mercado internacional e das perspectivas do processamento de mamão em âmbito mundial. “Para isso, traremos o pesquisador Somasundaram Rajarathnam. A participação desse pesquisador indiano é uma novidade. A Índia é nosso principal competidor em termos de mercado mundial de mamão. Então, ele vai nos trazer o cenário da cultura do mamão hoje naquele país e nos apontar os problemas que enfrentam no que diz respeito à exportação. A presença de um importador de mamão como palestrante em nível internacional também merece destaque por abordar aspectos relacionados à chegada dos frutos que exportamos para a Europa e Estados Unidos”, acrescenta Loyola.
Loyola informa que, nas edições anteriores, a média era de 300 participantes e 100 trabalhos científicos. “Trabalhamos com a meta, neste quinto simpósio, de 350 participantes e 120 trabalhos, que vão ser apresentados em forma de pôsteres. Nossa expectativa é que não seja mais um evento de Papaya Brasil. Esperamos que os gargalos da cadeia produtiva sejam elucidados. São três basicamente os desafios hoje: o pequeno número de variedades utilizadas no sistema de produção; a parte fitossanitária, relacionada ao problema muito sério de doenças fúngicas e viróticas; e as questões de mercado, relacionadas às elevadas exigências do mercado internacional”, completa.
– Os interessados devem ficar atentos ao prazo de envio dos trabalhos técnico-científicos sob a forma de resumos expandidos. A data-limite é 29 de julho. Serão aceitos trabalhos inéditos, escritos em português e que representem contribuição para avanço do conhecimento econômico, social e/ou ambiental da cadeia produtiva do mamoeiro. O resumo deverá relatar resultado de trabalho de pesquisa científica ou de informação tecnológica. Serão aceitas revisões bibliográficas, desde que tragam contribuições significativas e inovadoras. E não serão aceitas descrições de projetos ou propostas de trabalho. IMPORTANTE: Para enviar resumos é preciso estar inscrito no simpósio.
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