Citricultura discutiu em Limeira/SP perspectivas para o setor

14.05.2009 | 20:59 (UTC -3)

A terceira edição do Citrus Dinner 2009 reuniu 70% do parque citrícola do Estado de São Paulo, entre produtores e empresários, bem como pesquisadores e consultores, na terça-feira (12/05), em Limeira/SP.

Realizado pelo Grupo de Consultores em Citros (GCONCI) e com parceria exclusiva da BASF, o evento discutiu esse ano as perspectivas para Citricultura frente à atual Situação Econômica Mundial.

O Estado de São Paulo é o maior produtor mundial de citros, com previsão de colheita de aproximadamente 300 milhões de caixas de laranja na próxima safra. Em segundo lugar está a Flórida, nos Estados Unidos, com previsão de colher 152 milhões de caixas da fruta. “Produtores de todas as regiões de São Paulo compareceram ao evento, representando 70% do parque citrícola do Estado, pois os produtores presentes ao evento somavam a produção de 200 milhões de caixas de laranja. O Citrus Dinner se torna a cada ano mais representativo para o setor, com a efetiva participação de importantes indústrias e produtores”, destacou Hugo Centurion, gerente de Marketing de Citrus e Café de Proteção de Cultivos da BASF.

Para apresentar informações atualizadas do mercado americano de citros, especificamente o da Flórida foi convidado o pesquisador norte-americano Bob Norberg, Diretor Executivo de Pesquisas e Operações do Departamento de Citrus da Flórida (EUA), que abordou a sustentabilidade econômica da citricultura e enfatizou a importância das ações de marketing para a sustentação da demanda por suco de laranjas.

O presidente da consultoria Agra FNP e consultor do GCONCI, Maurício Mendes abordou as perspectivas para a citricultura brasileira, que discorreu sobre o que considera os quatro grandes desafios da citricultura: o controle do greening, a gestão dos custos de produção, a viabilidade econômica diante dos baixos preços do suco e da laranja e finalmente a queda nos níveis de consumo de suco de laranjas na Europa e nos Estados Unidos. “Esses desafios tem que ser enfrentados por toda a cadeia citrícola envolvida, tanto dos Estados Unidos quanto do Brasil, envolvendo poder público, cientistas, consultores, produtores e indústria. O que o GCONCI se dispõe a colaborar no equacionamento de medidas para vencer esses desafios através de uma agenda positiva”, explicou Mendes.

Mais informações acesse:

e

Ana Carolina Reis

CL-A Comunicações

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