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Cientista do Comitê responsável pela Norma ISO 27065, diretriz-base mundial para a certificação de vestimentas de proteção usadas na aplicação de defensivos, a pesquisadora Anugrah Shaw, da Universidade de Maryland Eastern Shore (EUA), está no Brasil. Ela passou uma semana trabalhando no Centro de Engenharia e Automação do IAC em Jundiaí (SP), com a equipe do Programa IAC/QUEPIA de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura.
“O trabalho conjunto vislumbra a criação de um novo protocolo de dados, que permitirá aprimorar a certificação de qualidade conferida às vestimentas de proteção em todo o mundo. Trata-se, na prática, de uma revisão do conteúdo da atual Norma ISO 27065”, resume Hamilton Ramos, pesquisador científico coordenador do Programa IAC/QUEPIA.
Ramos e a cientista visitante dedicam-se há pelo menos duas décadas ao estudo de normas certificadoras envolvendo o manejo de defensivos. Os pesquisadores se tornaram mundialmente conhecidos nessa área, sobretudo pela ativa participação na criação de metodologias hoje validadas pelo Comitê Mundial da ISO.
O pesquisador brasileiro acrescenta que o resultado do trabalho empreendido com a Universidade de Maryland será apresentado no final deste mês, durante um evento que acontecerá na cidade espanhola de Sevilha, a membros do Consórcio Internacional de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual. Formado por oito países, como Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França e Inglaterra, o consórcio é hoje coordenado pelo Programa IAC/QUEPIA.
Após a reunião de Sevilha, ressalta Ramos, a expectativa dos dois pesquisadores é submeter seu estudo à próxima reunião anual do Comitê Mundial da ISO, prevista para ocorrer no mês de março de 2017, na Inglaterra.
Ramos destaca ainda que durante a visita da cientista Anugrah Shaw, a pesquisadora participou da capacitação de técnicos do IAC para operar equipamentos novos, adquiridos com o objetivo de estender os serviços atualmente prestados pelo Programa IAC/QUEPIA. “Estamos agora inseridos em um grupo internacional voltado ao desenvolvimento de métodos de avaliação para luvas, empregadas no preparo e na aplicação de agroquímicos”, adianta Ramos.
Financiado com recursos privados, o Programa IAC/QUEPIA completou 10 anos de atividades este ano. Suas principais atribuições nos dias de hoje são a análise de matérias-primas empregadas na fabricação de vestimentas de proteção para aplicadores de agroquímicos e a concessão do Selo IAC de Qualidade aos produtos acabados, submetidos pelos fabricantes à certificação.
“Desse trabalho dependem as condições de segurança e a saúde do trabalhador rural brasileiro aplicador de defensivos”, diz Ramos. “As normas da ISO subsidiam o Governo do Brasil e as autoridades do Ministério do Trabalho na fiscalização e na promoção das boas práticas agrícolas”, conclui o pesquisador.
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