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Chuvas acima da média devem beneficiar as lavouras de milho segunda safra, especialmente aquelas que se encontram em estágio de enchimento de grãos, em áreas do Centro-Oeste, Sul e Sudeste nas próximas semanas, aponta levantamento da EarthDaily Agro, empresa especializada no monitoramento de áreas agrícolas com uso de dados de satélite. Os dois modelos climáticos - ECMWF e GFS – apontam para precipitações que favorecem o potencial produtivo, especialmente em regiões onde a umidade vinha sendo um fator limitante.
As previsões indicam elevação dos níveis de umidade do solo em regiões do Paraná, parte de São Paulo e Mato Grosso do Sul. No entanto, em áreas com tendência de tempo mais seco, como no Mato Grosso, a umidade do solo deve registrar redução progressiva nos próximos dias, sem, contudo, representar riscos significativos às lavouras.
No Mato Grosso do Sul, o índice de vegetação (NDVI) permanece em níveis elevados e satisfatórios. A recente retomada das chuvas contribuiu para interromper a tendência de declínio da umidade do solo e deverá promover um aumento gradual nos níveis de umidade nos próximos dias. Esse cenário deve proporcionar um alívio hídrico importante, favorecendo o desenvolvimento das lavouras de milho safrinha, especialmente nas áreas onde a cultura ainda se encontra em estágios reprodutivos.
Os modelos ECMWF e GFS preveem temperaturas abaixo da média no Sul e em parte do Sudeste do país. Na última semana, o Oeste do Paraná registrou temperaturas médias abaixo de 6°C, configurando condições favoráveis à formação de geadas em microclimas específicos. Já nos estados do Centro-Oeste, as temperaturas devem se manter próximas da normalidade e é baixo o risco de ocorrência de geadas, no curto prazo, com potencial para afetar o milho segunda safra.
O analista de safra da EarthDaily Agro, Felippe Reis, explica que, nos últimos 10 dias, os estados que apresentaram maiores índices pluviométricos foram Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com acumulado variando entre 30 mm e mais de 230 mm. “No Sul, as chuvas intensas podem ter impactado negativamente o andamento do plantio do trigo, ao dificultar o acesso às áreas cultiváveis. Por outro lado, as precipitações beneficiam as lavouras já implantadas, garantindo níveis adequados de umidade no solo e favorecendo o desenvolvimento inicial das culturas”, afirma.
As previsões do modelo ECMWF indicam redução nos volumes de chuva no Rio Grande do Sul, favorecendo a retomada das atividades de campo. Por outro lado, o modelo GFS sinaliza a possibilidade de chuvas mais intensas no final da primeira quinzena de junho, exigindo atenção e planejamento por parte dos produtores.
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