Ceará inicia segunda etapa da campanha contra aftosa

02.10.2009 | 20:59 (UTC -3)

A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa no Ceará começou quinta-feira (01/10) na fazenda Ateiras, município de Aquiraz. Os 2.254.491 bovinos e bubalinos das 118.433 propriedades do estado deverão ser vacinados até o dia 31 de outubro.

A campanha é coordenada pela Agência de Defesa Agropecuária (Adagri-CE) vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará. Na 1ª etapa, em abril, a cobertura vacinal atingiu 85,13%. Do total de 184 municípios, apenas 39 não alcançaram a 80% do rebanho. A Superintendência Federal de Agricultura no estado (SFA/CE), juntamente com a Adagri pretende melhorar esse quadro. Nesta segunda etapa, a meta é vacinar 100% do rebanho. Para isso, cerca de 25 mil propriedades que não comprovaram a vacinação serão fiscalizadas por veterinários do serviço oficial.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio da SFA/CE, oferece apoio ao estado para evolução da condição sanitária da febre aftosa de “risco desconhecido” para “risco médio”. “Tal apoio é realizado por meio de supervisões, auditorias, convênios com repasses de recursos para aquisição de equipamentos, veículos, treinamento de pessoal e material didático”, informa a superintendente Maria Luísa Silva Rufino.

O produtor tem até o dia 15 de novembro para entregar o comprovante de vacinação do rebanho em uma das 15 unidades veterinárias locais (UVL) ou nos escritórios da Emater, órgão conveniado com a Adagri/CE.

Alagoas: pecuaristas devem vacinar um milhão de bovídeos em outubro

Os pecuaristas de Alagoas devem vacinar o rebanho de bovinos e bubalinos, desde quinta-feira (01/10), na segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa de 2009. Até 31 de outubro, cerca de um milhão de bovídeos deverão estar vacinados.

Na primeira etapa, em abril de 2009, a cobertura vacinal foi de 92%. Esse percentual contribuiu para o estado evoluir na classificação em relação à doença. Alagoas conseguiu, em abril de 2009, mudar o status sanitário de “risco desconhecido” para “risco médio”.

“A mudança de classificação serviu de motivação para todos os segmentos sociais do estado, tanto para os pecuaristas, como para o governo estadual e, especialmente para nós, que fazemos a fiscalização por meio do governo federal”, afirmou o superintendente Federal de Agricultura em Alagoas, João Batista de Melo. Segundo ele, o trabalho feito em Alagoas é sério e permanente para que, em breve, o estado possa ser reconhecido como área livre de aftosa com vacinação.

Declaração - Depois de vacinar os animais, os criadores terão até 15 de novembro para fazer a declaração em um dos 92 escritórios da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal). Caso não declare, poderá ser autuado e ficará impedido de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA) e de movimentar o rebanho.

Eline Santos e Leilane Alves

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