CATI sedia 2º Simpósio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira

A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), realiza até esta sexta-feira (14/05), o 2º Simpósio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira, em Campinas.

O evento começou quarta-feira (12) e tem como objetivo congregar produtores, associações, técnicos, instituição de fomento e pesquisa para uma reflexão sobre os maiores desafios da produção de figo.

O 2º Simpósio Brasileiro sobre a Cultura da Figueira conta com palestras e mesas redondas. A programação do dia 13 inclui palestras sobre fisiologia pós-colheita; resfriamento e armazenamento refrigerado; acondicionamento de figo em atmosfera modificada; alternativa na condução da figueira; perpetuação do negócio; associativismo e oportunidades de negócio e industrialização. No dia 14 acontece um visita técnica a propriedades de produção de figo da região.

O engenheiro agrônomo José Augusto Maiorano, diretor da CATI Regional de Campinas e presidente do 2º Simpósio, explica que desde o primeiro evento, em 1999, algumas mudanças ocorreram nos cenários nacional e internacional quanto às exigências de qualidade e segurança dos alimentos. “Na cultura da figueira, algumas modificações de procedimentos na produção foram introduzidas devido às exigências externas, principalmente aquelas associadas à comercialização com países europeus regidas pelo protocolo GlobalGap. No Brasil, influência semelhante foi disparada por redes de supermercados ao exigir registros e garantias de origem”.

Além disso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) coordenou o Programa de Produção Integrada de Frutas (PIF), que abrange 21 culturas frutíferas. A Produção Integrada de Figo (PI-Figo) reuniu a experiência de técnicos e produtores da região de Valinhos-SP, em torno da produção do figo de mesa, para estabelecer um protocolo nacional contemplando também exigências internacionais.

Segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA), a Região Metropolitana de Campinas é responsável pela produção de 80% do figo de mesa brasileiro. De 1999 a 2008, a produção da cultura na região cresceu 31,3%.

Suzete Rodrigues / Nathália Sena

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