CATI e ITESP avaliam Programa de Microbacias

26.05.2009 | 20:59 (UTC -3)

A CATI e o ITESP foram parceiros na implantação de ações do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas nos assentamentos paulistas. Uma reunião na semana passda avaliou o programa.

Para fazer uma avaliação do que foi realizado e conhecer o que será realizado no Microbacias II – acesso ao mercado, foi o objetivo da reunião técnica que aconteceu no dia 21 de maio no Pontal do Paranapanema. Essa foi a primeira das três reuniões que acontecerão e vão abranger todos os responsáveis por assentamento no Estado de São Paulo.

Segundo Claudemir Peres Francisco de Oliveira, coordenador da região noroeste do Estado, pela Fundação ITESP, o Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas trouxe muitas vantagens para os assentados. Ele acredita, que foi de fundamental importância não só para os agricultores envolvidos, mas também para potencializar os resultados com a utilização dos recursos públicos. Ele destaca que “o momento é de reforçar essa parceria para que, no Microbacias II, possamos atender ainda mais as carências de investimento nos assentamentos”.

Na oportunidade, o gerente de planejamento do Microbacias II, José Luiz Fontes, explicou em detalhes o novo modelo do Programa que vai buscar a inserção do pequeno e médio produtor no mercado, com competitividade. A expectativa é que o Programa esteja em pleno funcionamento no início de 2010. “Tivemos uma etapa de discussão com os novos parceiros que deverão integrar o Microbacias II e é por esse motivo que estamos novamente conversando com a Fundação ITESP. Nossa idéia foi ouvir os envolvidos para minimizar os riscos na implantação do novo Programa”, finaliza Fontes.

O Microbacias II vai focar a cadeia produtiva e a geração de emprego e renda, mas também planejamento municipal e regional, envolvendo todas as políticas públicas disponíveis. A diferença entre os dois programas é o avanço no envolvimento de outras instituições. A expectativa é trabalhar 1.200 microbacias e, para tanto, o custo previsto é de 130 milhões de dólares.

Afonso Curitiba do Amaral, gestor do Programa de Microbacias pela Fundação ITESP, explicou que apesar de algumas dificuldades, muitas coisas foram realizadas. O ponto forte desse trabalho conjunto foi a integração das instituições na tomada de decisões, que possibilitou o aprimoramento da metodologia de trabalho do ITESP. Ele destacou os trabalhos realizados em 12 microbacias da região, no período de julho a novembro, onde foi aplicado 1,3 milhões de reais em subvenções. “O Programa de Microbacias é uma ferramenta para a aplicação de políticas públicas, que realmente atende aos assentamentos rurais”.

O Pontal do Paranapanema: Hoje, a região possui mais de 8.400 produtores rurais, distribuídos em cerca de 883 mil hectares. Destes, cerca de 5.500 famílias são de assentados. A regional da CATI de Presidente Venceslau tem 27 microbacias em desenvolvimento em onze municípios. Foram investidos 6,9 milhões de reais. Para Clóvis Alencar, diretor da CATI de Presidente Venceslau, “o programa mudou o cenário e a mentalidade na região e resgatou o orgulho de ser produtor rural. No Microbacias II, que vai enfocar as cadeias produtivas, nós teremos ações em leite, algodão, milho, carne, mandioca, amendoim, mamona e soja".

Veja vídeos no site

Suzete Rodrigues e Nathália Sena

CATI - Assessoria de Imprensa

/ (19) 3242-2600 - 3743-3715

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