CATI apresenta lote experimental de matrizes de morangueiro

22.01.2010 | 21:59 (UTC -3)

Técnicos da CATI apresentaram, quinta-feira (21/01), o primeiro lote experimental de 5 mil matrizes de morangueiro para representantes da Associação de Produtores de Morango e Hortigranjeiros de Atibaia, Jarinu e Região.

As matrizes foram desenvolvidas pela CATI, através do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM), a pedido de produtores da associação, que queriam diversificar suas fontes de fornecimento.

O presidente da associação, Osvaldo José Maziero, conta que em reunião onde estava presente o Secretário Adjunto de Agricultura e Abastecimento, Antônio Júlio Junqueira de Queiroz, os produtores mencionaram suas dificuldades, entre elas encontrar matrizes de morangueiro. “Isso foi ano passado. Pedimos para ele o auxílio da Secretaria de Agricultura, ver no que podia ajudar. A região possui mais de 200 produtores de morango que poderão vir a se abastecer com as matrizes da CATI”.

Desde então, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, através da CATI, começou a desenvolver o primeiro lote de teste no Núcleo de Produção de Mudas de Tietê, pela técnica de micropropagação por cultura de tecido.

De acordo com o diretor do Centro de Produção de Mudas (DSMM/CATI), Victor Branco de Araújo, a variedade desenvolvida foi escolhida a partir de um questionário aplicado aos produtores da região de São Bento do Sapucaí. “Essa variedade se adapta a qualquer região do estado. Posteriormente, serão produzidas novas variedades, que também serão indicadas pelos produtores”.

Armando Azevedo Portas, diretor do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes, ressalta que inicialmente as matrizes serão testadas, para ver se correspondem às necessidades dos produtores e se será preciso alguma adaptação ou correção. “Nesse momento, por ser um lote de teste, as matrizes vão atender produtores das regiões de Jarinu e Atibaia, mas o objetivo é que os próximos lotes atendam produtores de todo o estado”.

Portas destacou que essa ação da CATI só foi possível a partir da reivindicação coletiva. “Com esse pedido ao secretário adjunto, passamos a conhecer a necessidade desses produtores. Isso é muito importante. Quando os produtores reivindicam juntos, eles conseguem juntos”.

Suzete Rodrigues / Nathália Sena

CATI - Assessoria de Imprensa

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