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A raça Brangus já tem um clone nascido no Brasil. Pela primeira vez a Exposição Agroindustrial de Londrina/PR vai exibir um animal clonado. As fêmeas Canjica e Canjiquinha, resultado de um bem sucedido projeto experimental da Unopar com clonagem animal, estarão na feira nesta semana.
Canjiquinha é uma cópia idêntica de Canjica. As duas não só têm o mesmo DNA mas também têm o mesmo comportamento: gostam das mesmas coisas e apresentam as mesmas reações. Por enquanto, no entanto, ainda é possível distinguir uma da outra. Canjica é sete anos mais velha que Canjiquinha e pesa mais do que o dobro: 750 quilos. A bezerra nasceu no dia 4 de junho do ano passado e pesa pouco mais de 300 quilos. Ela é o primeiro clone paranaense, e o primeiro produzido por uma universidade privada.
Esta será a primeira vez que Canjiquinha “sai de casa”, a Fazenda Experimental da Unopar localizada em Tamarana, no Norte do Paraná. Ela pode ser considerada uma vencedora já que superou o maior desafio dos clones – apenas 1,5% dos animais clonados sobrevivem até os primeiros dois meses de vida. E tem tudo para ser também uma campeã como Canjica, que foi a grande vencedora nacional da raça Brangus em 2006. O próximo teste de Canjiquinha, portanto, será na pista de julgamento nesta sexta-feira (15).
O projeto de clonagem animal da Unopar
A experiência começou em 2007 com um laboratório de fertilização in vitro instalado na Fazenda Experimental da Unopar, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Pará. Em 2009, a equipe começou a fazer clonagens e os primeiro nascimentos aconteceram no ano passado.
Já foram investidos mais de R$ 3 milhões de reais no projeto, que tem como objetivo principal o desenvolvimento de animais transgênicos. Uma equipe multidisciplinar, composta por veterinários, biólogos e especialistas em genética, entre outros profissionais, da Unopar (Universidade Norte do Paraná), da USP (Universidade de São Paulo) e da UFPA (Universidade Federal do Pará) trabalha no projeto. O coordenador geral é o professor doutor veterinário Otávio Ohashi, da UFPA.
Nos próximos três meses começam as transferências dos primeiros embriões transgênicos, geneticamente modificados para produzir proteínas de interesse comercial. A primeira experiência vai ser com insulina e depois disso, serão transferidos embriões transgênicos modificados para produzir hormônio do crescimento.
Fonte: Imprensa e Comunicação
Associação Brasileira de Brangus
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