Epamig discute nutrição de bananais em evento online
Evento online, que ocorre no dia 21 de outubro, terá como tema "Avaliação Nutricionais dos bananais"
Prevista para 27 de outubro, reunião da Câmara Setorial da Soja, ligada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), irá discutir temas associados ao uso do herbicida hormonal Dicamba na safra 2021/2022 e à distribuição de insumos e fertilizantes no âmbito estadual. Esta pauta foi proposta pelo presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/RS), Décio Teixeira, que esteve na SEAPDR nessa terça-feira (19/10).
A safra 2021/2022 será a primeira do país com uso comercial da soja tolerante ao Dicamba, agroquímico que vem sendo questionado por entidades como a Aprosoja. “Esse produto é muito mais volátil do que o 2,4-D, chegou a ser suspenso em 2020 nos Estados Unidos e, portanto, o Rio Grande do Sul tem que ser pioneiro emitindo um alerta aos produtores”, alegou Teixeira, pedindo o apoio da SEAPDR. O presidente da Aprosoja apontou ainda que outra preocupação refere-se à escassez de insumos e fertilizantes no mercado, o que gera elevação de preços e reduz as possibilidades de escolha entre um produto e outro.
A partir disso, a SEAPDR decidiu levar estes temas para a reunião setorial, ocasião em que ouvirá também outras federações, como Farsul e Fetag, a fim de ampliar as visões sobre a pauta sugerida. Serão convidados ainda representantes da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) e Associação Brasileira de Defensivos Pós-Patente (Aenda) para explicar a conjuntura do fornecimento de insumos no Estado para este ciclo da soja, que tem o plantio intensificado a partir de agora.
O secretário adjunto da Agricultura, Luiz Fernando Rodriguez Junior, lembra que a aplicação dos agroquímicos hormonais, como o 2,4-D e o Dicamba, são alvos desde 2019 de Instruções Normativas que regulamentam o uso deste tipo de herbicidas no Rio Grande do Sul, o primeiro Estado a elaborar regras com intuito de aprimorar e fiscalizar o manejo correto dos defensivos agrícolas e reduzir a deriva sobre as culturas sensíveis.
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