Calor e luminosidade em excesso podem comprometer saúde e produtividade das lavouras

Brandt​ desenvolveu ​Photonik, que protege as plantas contra os efeitos de escaldaduras causadas pela radiação excessiva do sol em folhas e frutos

24.02.2021 | 20:59 (UTC -3)
Giovanna Borielo

Na medida certa, o calor e a luminosidade são ingredientes essenciais para o cultivo de todas as plantas. Entretanto, o excesso desses fatores pode afetar não só a aparência mas especialmente a qualidade de folhas e frutos, resultando nas chamadas escaldaduras solares. “Determinadas plantas suportam bem a energia solar. É o caso da cana-de-açúcar. Outras, porém, têm tolerância limite a essa energia, e esse excesso pode provocar redução da produtividade. Isso ocorre com café, laranja, soja, algodão e tomate, entre outras culturas. As escaldaduras afetam diretamente os tecidos, gerando, também queimaduras irreversíveis em folhas e frutos, que podem se transformar em porta de entrada de doenças com o tempo”, explica o diretor de inovação da nova unidade fabril da Brandt do Brasil, Antonio Coutinho.

No caso de plantas mais sensíveis, Coutinho explica que o excesso de energia luminosa, aumenta demasiadamente sua respiração, gerando perdas de carbono e, consequentemente, reduções nas taxas de fotossíntese. “Nesses casos, é necessário buscar formas de proteger as plantas, visando manter a saúde da plantação e a produtividade”, recomenda. Para resolver esse problema, a Brandt desenvolveu Brandt Photonik, que protege as plantas contra os efeitos de escaldaduras causadas pela radiação excessiva do sol em folhas e frutos, evitando prejuízos ao desenvolvimento das lavouras nos períodos de maior luminosidade durante o dia.

Além da proteção contra a radiação solar, o Photonik também oferece como vantagem a barreira contra o calor, diminuindo a temperatura das folhas. “Folhas com temperaturas mais baixas têm menor perda de água, colaborando para que a planta suporte melhor os períodos de estiagem”.

A Brandt do Brasil experimentou a eficácia de sua novidade em lavoura de maracujá na região Centro-Oeste, onde o fruto possui safra longa, de cerca de oito meses, mas também pode ser afetado por problemas fitossanitários, que reduzem a vida útil dos pomares e até mesmo causam a morte das plantas.

“O experimento foi dividido em áreas de controle e de tratamento. As plantas controle (padrão) não receberam Photonik. Nas demais fileiras de plantas, o produto da Brandt foi aplicado na concentração de 3% do volume da calda. Os resultados mostram que após 15 dias de aplicação, o protetor foi decisivo para manter a temperatura das folhas em até 4 °C mais frias comparadas com folhas que não receberam o produto. Houve também redução de 41,27% de frutos queimados nas plantas que receberam o Brandt Photonik”, afirma o especialista Jean Carlos Moura, representante técnico de vendas da Brandt do Brasil e responsável pelo experimento.

“Photonik age como um eficiente protetor solar para a plantação. Ele foi desenvolvido com adesivo especial para minimizar sua remoção por eventos de chuvas. O produto bloqueia a luminosidade nociva às plantas evitando queimaduras diretas e perdas de carbono, proporcionando aumento da eficiência fotossintética”, finaliza o diretor da Brandt.

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