Emissões de Cédulas de Produto Rural cresceram 68%
Dados de fevereiro/2025 indicam a soma de R$ 268,84 bilhões
O Sumário Executivo do Café - Março 2025, elaborado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), traz dados que indicam o decréscimo de 4,4% na colheita total, quando comparado com o desempenho da safra colhida em 2024. Também é esperada uma ligeira queda na produtividade, menos de 3%.
O volume físico deve ser equivalente a 51,81 milhões de sacas de 60kg, que estão sendo cultivadas numa área em produção de 1,85 milhões de hectares, o que permitirá obter produtividade média de 28,0 sacas por hectare em nível nacional.
A Região Sudeste, que se destaca de forma absoluta como a maior região produtora de café do País, teve sua safra estimada para o ano-cafeeiro de 2025 calculada em 44,93 milhões de sacas, volume físico que, caso se confirme, equivalerá a 86,7% da produção nacional. Tal safra, que está sendo produzida numa área de 1,66 milhão de hectares, corresponderá a 89,8% da área total da cafeicultura nacional, e assim proporcionará uma produtividade média de 27,0 sacas por hectare.
Contudo, os indicadores representarão decréscimos de 1,7% em relação à área passada, que totalizou 1,69 milhões de hectares, e também redução de 4,3% na produtividade obtida anteriormente, que foi de 28,2 sacas/ha.
Com relação à Região Nordeste, cuja produção de café está estimada em 3,41 milhões de sacas e, dessa forma, corresponderá a 6,6% da safra nacional, constata-se que essa produção está sendo cultivada numa área de 101,24 mil hectares, que representam em torno de 5,5% da área cafeeira nacional, o que proporcionará uma produtividade de 33,7 sacas/ha. E ainda que a referida área representará um pequeno decréscimo (menor que 1%) em relação aos 101,37 mil hectares da safra anterior, a despeito de registrar um acréscimo de 11,4% na produtividade de 2025, pois a anterior foi de 30,3 sacas/ha.
Na terceira posição figura a Região Norte com a safra estimada em 2,24 milhões de sacas, performance que equivale a 4,4% da produção nacional, e que está sendo cultivada numa área de 41,44 mil hectares. Essa área atual corresponde a 2,32% da área brasileira produtora de café, além de representar um ligeiro acréscimo de 2,8% em relação aos 40,33 mil hectares utilizados em 2024. Disso mais, a produtividade média deverá ser de 54,3 sacas/ha, performance 3,6% maior que a anterior, que foi de 52,4 sacas/ha.
A Região Sul, que se coloca em quarto lugar nesse ranking, teve sua safra de café estimada para 2025 em um volume físico equivalente a 675,3 mil sacas (1,4% da produção nacional), o qual, caso se confirme, será exatamente igual ao que foi efetivamente colhido em 2024, mantendo dessa forma a mesma área de produção, de 25,28 mil hectares, que equivalem a aproximadamente 1,4% da área nacional, assim como, obviamente, a mesma produtividade média que será obtida com 26,7 sacas/ha.
Por fim, com relação à Região Centro-Oeste, cuja produção está estimada em um volume físico equivalente a 463,1 mil sacas de 60kg, numa área de cultivo de 17,39 mil hectares, neste ano em curso, tal desempenho representará menos que 1% da safra nacional, volume que, caso se confirme, denotará um decréscimo de 11,6% em relação à de 2024, que foi de 524 mil sacas. Além disso, como a produtividade da safra passada foi de 29,8 sacas/ha, e a atual foi estimada em 26,6 sacas/ha, a performance implicará redução de 10,7% na produtividade média a ser obtida no Centro-Oeste.
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