Microquimica conclui investimentos de R$ 1,7 milhões em fábrica de inoculantes
Em São Paulo, o sistema de pesquisa agropecuária é formado por universidades, institutos de pesquisa, unidades da Embrapa, organizações privadas e sem fins lucrativos. Na Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, a Apta - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios é o órgão que congrega os institutos: Agronômico, Biológico, de Economia Agrícola, de Pesca, de Tecnologia de Alimentos, de Zootecnia e a Apta Regional, criada para gerir os Polos Regionais de Desenvolvimento Tecnológico do Agronegócio.
Já há algum tempo são discutidas alternativas para adoção de novo modelo legal. O debate envolve pesquisadores e representantes de outras categorias que, no âmbito do CONSIP - Conselho das Instituições de Pesquisa do Estado de São Paulo, se reúnem para discutir os problemas e possíveis soluções para as instituições públicas de pesquisa do Estado de São Paulo. Para ampliar e democratizar o debate, a série Textos para Discussão (TD-IEA) traz o artigo: Novo Modelo Jurídico Superará Problemas Atuais das Instituições de Pesquisa Agropecuária, elaborado por João Paulo Feijão Teixeira, pesquisador do Instituto Agronômico (IAC).
O levantamento, divulgado hoje pela Conab - Companhia Nacional de Abastecimento, apresenta os resultados do quarto levantamento da safra 2014 de café arábica em São Paulo, apurados no período de 1º a 12 de dezembro de 2014. As apurações realizadas refletem fortemente os efeitos das anomalias climáticas que incidiram sobre os cinturões produtores paulista, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
A safra cafeeira estadual, em função da bianualidade positiva estava prevista ser de alta produção, respaldada pelo forte incremento na área dos cafezais em formação, quando se compara com a safra anterior (23%). No entanto, as anomalias climáticas ocorridas a partir do primeiro trimestre deste ano e que se estenderam ao longo do ciclo produtivo, trouxeram graves prejuízos no rendimento da lavoura, com repercussões no enchimento dos frutos, má formação e chochamento das sementes e até na ausência de grãos.
A incidência de chuvas nas últimas semanas vem de alguma forma contribuindo para a atual fase de granação das plantas, mas a severa estiagem ao longo de 2014, coloca em dúvida a capacidade de recuperação das lavouras e da eventualidade de reversão nos prejuízos para a próxima safra. O levantamento realizado pela Conab aponta para uma produção em São Paulo atingindo 4.588,8 mil sacas de café beneficiado, representando um incremento de 2,6% em relação ao levantamento divulgado em setembro passado, e de 14,4% em relação ao ocorrido na safra anterior.
A estimativa de área ocupada com lavouras de café em São Paulo somou nesse levantamento 212.036 hectares cultivados, dos quais, 199.686 hectares em produção e 12.350 hectares em formação. Enquanto as lavouras em produção exibem estande de 3.004 pés por hectares, as lavouras em formação alcançam os 3.914 pés por hectares, indicando que os cafeicultores estão adensando suas lavouras, visando, quando a situação climática permitir, o incremento da produtividade média obtida nesses talhões.
Neste levantamento constatou-se a redução de 27,5% na área de café em formação, frente à previsão final de 2013. A área atualmente levantada atingiu 12.350 hectares, contra 17.027 observada na safra anterior.
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