Brasil vai exportar carne processada e tabaco para China

15.04.2010 | 20:59 (UTC -3)

Foram firmados, nesta quinta-feira (15/04), protocolos para a exportação brasileira de carne bovina termoprocessada e tabaco.

A assinatura dos documentos, pelos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, e da Administração Geral de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena da China (AQSIQ), Wang Young, ocorreu na presença dos presidentes brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e chinês, Hu Jintao, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

Na ocasião, Lula destacou a importância chinesa na parceria comercial do Brasil. Segundo ele, o intercâmbio entre os dois países cresceu 780% desde 2003. O presidente pediu maior ousadia dos empresários brasileiros e frisou, ainda, a possibilidade de crescimento das vendas agropecuárias para o país asiático.

Na avaliação do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, os acordos firmados hoje contribuirão para o aprofundamento das relações bilaterais. “Eles sinalizam no sentido da continuidade e ampliação das atividades conjuntas entre o Brasil e China. Continuamos a desenvolver as condições para que esse comércio bilateral tão importante siga crescendo”, afirma.

O protocolo sobre a venda de carne bovina termoprocessada para o país asiático estabelece as condições sanitárias e veterinárias para os embarques. Entre elas, o Ministério da Agricultura fornecerá planos anuais de monitoramento de resíduos, será o responsável pela adoção de sistemas de prevenção e controle de doenças epidêmicas e garantirá áreas livres de febre aftosa. Além disso, o governo brasileiro vai assegurar as características dos animais abatidos e processados.

Tabaco - Os requisitos fitossanitários para a venda de folhas de tabaco produzido no Rio Grande do Sul também foram acordados entre os ministros. Os cuidados com manejo de risco da praga do mofo azul (Peronospora tabacina) e o controle para evitar a presença de insetos vivos nos carregamentos são algumas das condições estabelecidas no documento, que tem validade de dois anos.

Eline Santos/Mylena Fiori

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