Pesar: Morre professor Luiz Vicente Gentil
Morreu na manhã de segunda-feira o professor da Universidade de Brasília, Luiz Vicente Bocorny Gentil, vítima de infarto do miocárdio
Com a perspectiva de crescer 5% ao ano em vendas globais até 2018, a fabricante de defensivos de origem australiana Nufarm informou que irá direcionar seus principais investimentos a quatro mercados-chave: América do Norte (Estados Unidos e Canadá), Europa (Alemanha, Polônia e França), América Latina (Brasil e Argentina) e ao bloco Austrália-Nova Zelândia. Nesse cenário, o Brasil deverá absorver parte significativa dos recursos previstos, segundo revelou em visita recente à cidade de São Paulo o CEO da Nufarm, Greg Hunt, há um ano no cargo.
Ao lado do diretor geral da Nufarm para a América Latina, Marcos Gaio, do presidente da empresa no Brasil, Luciano Daher e do diretor executivo de marketing, Vitor Raposo, Hunt destacou que a nova diretriz estratégica da companhia será focada nas culturas de soja, milho, pastagem, cereais, hortifrútis, café e citros.
“Trata-se de uma estratégia simples, uma mudança sobre como alocamos capital. Nossa visão é a de que podemos obter melhores resultados tendo o foco em mais profundidade e menos amplitude”, resumiu Hunt.
Para o executivo, a partir de agora o principal desafio da Nufarm será atuar de maneira mais centralizada e priorizar produtos com aplicações globais. “Os países que estão no alvo do plano terão representantes que indicarão no quê investir”, observou Hunt.
Hunt adiantou ainda que para fomentar o crescimento de negócios da Nufarm no Brasil, a empresa colocou em seu radar a possibilidade de fazer aquisições e também formar parcerias.
De acordo com o CEO, do total de 100 milhões de dólares australianos reservados para investimentos globais, em torno de 60% serão concentrados na “defesa do portfólio” da Nufarm e 40% no desenvolvimento de novas soluções tecnológicas.
Crescimento no Brasil – O diretor geral da Nufarm para a América Latina, Marcos Gaio, enfatizou que a empresa já trabalha numa lista de novos projetos com escopo global. “Como o Brasil está situado entre os mercados estratégicos, a tendência é que conquiste ainda mais protagonismo no universo global da Nufarm”, afirmou Gaio. Segundo ele, a meta é crescer à taxa de dois dígitos aqui nos próximos cinco anos.
“O Cerrado é a área mais importante em vendas no Brasil, mas estamos avançando rapidamente no mercado de soja da região sul e também em outras culturas”, comentou o presidente da empresa para o Brasil, Luciano Daher.
Nos próximos meses, a Nufarm deverá lançar no mercado brasileiro o agroquímico Zethamaxx®, uma solução de ponta para a proteção de lavouras contra plantas daninhas de difícil controle, incluindo ervas resistentes ao glifosato.
De acordo com o diretor executivo de marketing da Nufarm para o Brasil, Vitor Raposo, Zethamaxx® “será uma mistura única e exclusiva, cujo desenvolvimento foi baseado nos ingredientes ativos flumioxazina e imazetapir”. “Trata-se de um produto inovador, desenvolvido para prover praticidade na aplicação e resgatar a tranquilidade do agricultor no manejo de plantas invasoras da soja e do feijão”, continua Raposo. A nova solução, diz o executivo, está em fase de registro nos órgãos reguladores brasileiros.
No ano fiscal encerrado em julho de 2015 a Nufarm movimentou US$ 2,07 bilhões em vendas, sendo a América do Sul responsável por 27% desse montante.
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