BioCoper: solução de resultados

21.05.2010 | 20:59 (UTC -3)

Projeto internacional de programa da ONU destaca que uso de bactérias no solo aumenta produtividade.

Desde que iniciou o projeto de construção da Indústria de Fertilizantes BioCoper em 2008, a Copercampos vem literalmente colhendo resultados. Na agricultura é necessário inovar e diferenciais conquistam o mercado.

A preocupação ambiental é destaque na Copercampos e a Indústria de Fertilizantes BioCoper - que iniciou sua produção em 06 de novembro de 2009 - traz no produto, microorganismos vivos, além de matéria orgânica (cama de frango e dejetos de suínos) contribui para o aumento de produtividade nas lavouras e também atua na recuperação do solo.

O preço e as características do BioCoper tem atraído os produtores que estão conferindo a campo, resultados significativos de produção. Na safra 2009/2010, o uso de BioCoper ao lado de fertilizantes químicos é considerado satisfatório pelos produtores, pois apresentou produtividade igual ou superior aos fertilizantes convencionais.

Em uma área de 5 hectares (ha), o produtor associado da Copercampos Dércio Andreaza utilizou adubação de 250kg/ha tanto no fertilizante químico como BioCoper e teve produção de 68,5 sacos/ha na área com BioCoper e de 64 sacos/ha com fertilizante químico. Já na propriedade do produtor Márcio Wagner, com adubação de 300kg/ha o BioCoper teve produtividade de 56 sacos/ha e o convencional também de 56 sacos/ha.

Pesquisa revela eficiência

O Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente, Pnuma, anunciou no dia 18 de maio, que é possível aumentar em mais de 50% a produtividade das lavouras sem recorrer ao uso de fertilizantes.

A descoberta foi apresentada na abertura de uma conferência no Centro Agroflorestal Mundial em Nairóbi, no Quênia. O encontro discute como os microorganismos trabalham no solo e como eles podem ser utilizados. O projeto internacional de pesquisa intitulado “Manejo Sustentável da Biodiversidade Subterrânea” observou a relação entre os microorganismos presentes no solo e a produtividade das plantações.

Estudos realizados no Quênia indicaram que o uso de alguns tipos de bactérias no solo das plantações de soja aumentou a lucratividade das lavouras entre 40% e 60%, sem o uso de fertilizantes.

Quando microorganismos foram usados em plantações, com o auxílio de fertilizantes orgânicos, as colheitas dobraram. Neste cenário, os custos caíram e a lucratividade das lavouras aumentou. Os microorganismos ajudam ainda no melhor aproveitamento da água e dos nutrientes.

Segundo o Pnuma, outra descoberta importante é que, em alguns casos, as bactérias ajudaram a combater doenças nas lavouras, diminuindo a necessidade de pesticidas.

O projeto internacional de pesquisa sobre a biodiversidade subterrânea deverá durar oito anos e conta com o apoio de cientistas do Brasil, Côte d'Ivoire, Índia, Indonésia, México e Uganda. A agência da ONU fornece suporte na implementação do projeto.

Felipe Götz

COPERCAMPOS – Matriz / Campos Novos - SC

(049) 3541-6039 /

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