Contrastes de belezas ilustram os papéis de parede de agosto do Grupo Cultivar
As vantagens econômicas e ambientais do uso da biotecnologia no país serão debatidas na Bienal dos Negócios da Agricultura do Brasil Central, que será realizada em Goiânia (GO) nos dias 11 e 12 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufaiçal, localizado no Campus II da Universidade Federal de Goiás (UFG).
O pesquisador escolhido para abordar o tema é o engenheiro agrônomo Anderson Galvão, membro do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB) e fundador da empresa Célere, voltada à consultoria ao setor do agronegócio. Segundo ele, o governo brasileiro passou a adotar, após anos de indecisão, uma postura pró-ativa em relação à biotecnologia, com a consolidação do ambiente legal e administrativo no país.
"A legislação brasileira sobre biotecnologia é uma das mais modernas do mundo e a estrutura nela prevista, destacando a CTNBio, confere legitimidade ao processo. Além do mais, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) possui destacada experiência e competência no campo da biotecnologia para participar do processo de pesquisa e desenvolvimento de novos eventos transgênicos no Brasil", afirma.
Galvão reforça que o aumento na produtividade agrícola brasileira tem ligação estreita com a biotecnologia, principalmente com o uso de sementes melhoradas geneticamente. A batata, o cacau, o café, a cana-de-açúcar, o arroz, a cebola, a laranja, o milho, a soja e o tomate são alguns dos produtos com progresso expressivo nos últimos anos por meio do melhoramento genético e da seleção de cultivos de maior produtividade e resistência a fatores ambientais.
Quanto ao aspecto ambiental, o palestrante lembra que os principais benefícios associados à biotecnologia são a redução no volume de ingrediente ativo lançado no meio ambiente e na diminuição do consumo de água e diesel, decorrente do menor número de pulverizações nas lavouras. "Ainda temos a redução das emissões de gases de efeito estufa como consequência do menor uso de óleo diesel", acrescenta.
Segundo estimativas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a adoção de novas tecnologias elevará a produção nacional de grãos nos próximos anos das atuais 160 milhões de toneladas para 280 milhões. A participação do Centro-Oeste será fundamental para esse crescimento, já que a região é considerada, atualmente, a segunda maior produtora de alimentos do país.
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