Sensor para auxiliar o controle de ervas daninha é premiado em conferência internacional
A solução recebeu a premiação de Best Paper na Nona Conferência Internacional sobre Tecnologias e Aplicações de Dispositivos Sensores (SENSORDEVICES 2018)
A Basf apresenta a primeira tecnologia em sementes de algodão com dupla tolerância a herbicidas e tripla resistência a lagartas do mercado brasileiro. A novidade é resultado da associação das tecnologias GlyTol LibertyLink (GL) e TwinLink Plus (TP). A primeira variedade sob a marca FiberMax com tecnologia GLTP estará disponível comercialmente na safra 2018/2019. A Basf pretende lançar outras variedades com a tecnologia GLTP em breve no mercado.
As variedades GLTP são tolerantes aos herbicidas Liberty (glufosinato de amônio) e ao glifosato, o que oferece maior flexibilidade para o manejo das plantas daninhas. A tecnologia também oferece avançado controle de lagartas, facilitando o manejo na lavoura e protegendo o potencial produtivo da variedade. “Este lançamento permite que o agricultor utilize o que há de mais moderno na sua lavoura para produzir mais e melhor de forma eficiente, tenha uma produção de algodão mais rentável, contribuindo assim para a longevidade do seu negócio”, explica Warley Palota, gerente sênior de Algodão da BASF.
Além de facilitar o manejo de pragas e plantas daninhas, a variedade FM 985 GLTP também oferece produtividade e qualidade de fibra. Os produtores que adotaram essa variedade na safra 2017/2018 puderam comprovar o alto potencial produtivo e a excelente proteção contra as lagartas. Resultados aumentaram a demanda da variedade na primeira safra comercial, em 2018/2019.
“Esta nova tecnologia vai ampliar as opções para o manejo de plantas invasoras e lagartas, proporcionando melhor desenvolvimento das plantas”, afirma Marcus Lawder, gerente de produto FiberMax da BASF.
O lançamento foi realizado na noite de 06 de novembro em Mato Grosso, estado com maior área plantada e produção de algodão do país. Participaram do evento produtores de algodão, gestores de fazendas, influenciadores e lideranças do setor. O Brasil é o segundo país a utilizar a tecnologia GLTP. Esta tecnologia foi lançada no mercado dos Estados Unidos em 2016.
Terceira geração Bt
A partir de agora, o cotonicultor brasileiro terá acesso à terceira geração Bt para o manejo de lagartas que atacam o algodoeiro. Aliada ao MIP (Manejo Integrado de Pragas), a tecnologia GLTP oferece proteção contra as seguintes lagartas:
- Helicoverpa (Helicoverpa zea e armigera);
- Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens)
- Curuquerê-do-algodoeiro (Alabama argilacea);
- Falsa-Medideira (Chrysodeixis includens);
-Spodopteras: (Spodoptera frugiperda); (Spodoptera cosmioides) e (Spodoptera eridania);
- Lagarta rosada (Pectinophora gossypiella).
Liderança no mercado
“FiberMax é a marca líder no mercado de sementes de algodão do Brasil. A Basf tem um portfólio robusto para a cultura, com produtos diferenciados que atendem às necessidades do agricultor e garantem a longevidade do seu negócio”, ressalta José Munhoz Felippe, vice-presidente da Divisão de Soluções para Agricultura da Basf no Brasil.
O portfólio conta com sementes que oferecem qualidade de fibra, produtos e serviços para a proteção de cultivos, além de oferecer soluções de reguladores de crescimento e desfolhantes.
Algodão em alta
A safra 2017/2018 teve recorde de produção com 2,1 milhões de toneladas da pluma no Brasil. Para o ciclo 2018/2019, a estimativa é volume produzido alcance 2,5 milhões de toneladas, crescimento de aproximadamente 19% de acordo com a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão). A entidade estima que a área plantada com a commodity deverá ser 22% maior no ciclo, com 1,4 milhão de hectares.
“O setor vive momento de otimismo, com boas perspectivas para o mercado de algodão, o que estimula o investimento em tecnologia. A BASF acredita no legado da cotonicultura brasileira, que é altamente tecnificada e competitiva. A empresa é referência em inovação e posiciona-se como parceira de longo prazo do cotonicultor brasileiro”, destaca Hugo Borsari, diretor de Sementes da BASF no Brasil.
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