BASF inaugura laboratório de Monitoramento de Resistência e Testes com Pragas Urbanas

26.08.2010 | 20:59 (UTC -3)

A Unidade de Proteção de Cultivos da BASF inaugurou quarta-feira (26), o Laboratório de Monitoramento de Resistência e Testes com Pragas Urbanas em sua Estação Experimental Agrícola, em Santo Antônio de Posse, Região Metropolitana de Campinas. O lançamento coincide com a comemoração dos 30 anos da Estação Experimental Agrícola de Santo Antônio de Posse

O novo laboratório irá possibilitar a realização de análises com o objetivo de monitorar possíveis resistências de fungos, insetos e plantas daninhas a diferentes famílias de produtos químicos. “O local de estudos é subdividido em dois outros laboratórios, sendo um de resistência e o outro para pesquisas e controle de Pragas Urbanas”, explica o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para América Latina, Leandro Martins. “Apenas na Alemanha a BASF possui outro laboratório similar a este que estamos inaugurando aqui no Brasil”, comemora Martins.

O novo laboratório da BASF está equipado com os equipamentos mais modernos existentes no segmento. Nele, inclusive, poderão ser realizadas análises remotas por câmera, em que será possível simular e monitorar o desenvolvimento de culturas e alvos biológicos, artificialmente e à distância, em diferentes condições de temperatura, umidade e luminosidade. A equipe do laboratório já está preparada para monitorar o fungo da ferrugem asiática da soja e a planta daninha do arroz vermelho, prejudicial às lavouras de arroz.

Martins garante que a própria BASF, a comunidade científica, os produtores rurais e a sociedade em geral serão beneficiados com os estudos que poderão ser realizados no novo laboratório. Uma equipe formada por pesquisadores, estagiários e cooperados vai monitorar e acompanhar, no decorrer do ciclo de vida dos defensivos agrícolas da BASF, a evolução da eficácia dos produtos nos mais diferentes alvos biológicos. Ou seja, vão atuar no controle de plantas daninhas, insetos, pragas e fitopatógenos que afetam as diversas culturas agrícolas do país e região, permitindo, assim, o desenvolvimento de estratégias eficientes de controle.

Estação Experimental da BASF comemora 30 anos

A Estação Experimental Agrícola da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF comemora 30 anos em 2010. A Estação está instalada no município de Santo Antônio de Posse, na Região Metropolitana de Campinas. O vice-presidente da Unidade de Proteção de Cultivos para o Brasil, Maurício Russomanno, destaca que a Estação Experimental Agrícola de Santo Antônio de Posse é um dos elos na cadeia mundial de desenvolvimento de produtos fitossanitários da BASF, realizando trabalhos de pesquisa em colaboração direta com o Centro de Pesquisas Agrícolas de Limburgerhof, na Alemanha. O aniversário acontece também em 25 de agosto, junto à inauguração do Laboratório de Monitoramento de Resistência a fungos, pragas e plantas daninhas.

O município de Santo Antônio de Posse foi escolhido para sediar a Estação, na década de 80, devido à sua proximidade com algumas das principais instituições ligadas ao agronegócio nacional. A região também possui fácil acesso aos grandes centros, como São Paulo, Campinas, aeroportos internacionais além de estar cercada por importantes rodovias. “Adicionalmente, a condição climática da região de Campinas nos permite ainda o plantio e testes destes novos produtos sobre as principais culturas cultivadas em todo o território nacional”, explica Russomanno.

A Estação é a única do gênero comandada pela BASF no hemisfério sul. Dessa forma, quando é inverno no hemisfério norte, as pesquisas se concentram nesta região, gerando resultados que serão utilizados para redirecionar os trabalhos no hemisfério norte após a sua estação fria. Russomanno conta que na Estação são testadas as atividades biológicas dos defensivos contra as plantas daninhas, doenças e pragas que atacam os cultivos, bem como a influência do clima, tipo de solo e diferentes tecnologias de aplicação.

As pesquisas correspondem às primeiras fases do desenvolvimento dos produtos fitossanitários, antes que cheguem ao mercado. A Estação ocupa uma área de 36 hectares onde são pesquisados produtos para os cultivos de café, algodão, amendoim, arroz, cevada, feijão, girassol, milho, soja, trigo, abóbora, alho, batata, beterraba, cebola, cenoura, couve, melão, morango, pimentão, pepino, quiabo, repolho, tomate, crisântemo, rosa, citros (laranja e limão), manga, nectarina, pêssego, uva e maçã.

Taynã Cristina de Almeida

XPress Comunicação

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