BASF e Renmatix firmam acordo de desenvolvimento conjunto para a produção de açúcares industriais a partir de biomassa

19.12.2013 | 21:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

A BASF de Ludwigshafen, Alemanha, e a Renmatix Inc. da Filadélfia, Pensilvânia, fornecedora de tecnologia americana, ampliarão em conjunto o processo de Plantrose da Renmatix para a produção de açúcares industriais com base em biomassa lignocelulósica. As duas empresas assinaram um acordo não exclusivo de desenvolvimento conjunto. As partes entraram em um acordo sobre termos financeiros importantes para licenças comerciais futuras, que a BASF pode utilizar a seu critério. A colaboração se deu após o investimento da BASF na Renmatix, no valor de US$ 30 milhões, em janeiro de 2012.

A tecnologia Plantrose desenvolvida pela Renmatix permite que o açúcar industrial seja produzido por custos competitivos, a partir de uma variedade de fontes de biomassa não comestível (lignocelulose). O processo próprio transforma as fontes lignocelulósicas (ex.: madeira, resíduos agrícolas ou palha) em açúcares industriais ao utilizar água supercrítica (água em alta temperatura e pressão). Os açúcares industriais são componentes básicos importantes de vários produtos químicos e intermediários que podem ser produzidos, por exemplo, por processos fermentativos. A disponibilidade desses açúcares industriais em quantidades suficientes e por um custo competitivo é importante para que haja produtos ecológicos e com custo competitivo, com base biológica. A incorporação de matéri a-prima de biomassa como o primeiro passo na cadeia de valor cria uma mudança na matéria-prima que pode reduzir a dependência de fontes de matérias-primas fósseis, como nafta como matéria-prima principal.

Os projetos relacionados com o tópico "mudança de matéria-prima" formam um campo de tecnologia importante no Verbund de pesquisa da BASF. Os especialistas da BASF estão comprometidos com a identificação de processos interessantes para a utilização de matérias-primas alternativas como energia renovável, gás natural e CO2.

"A mudança de matéria-prima só será possível através de inovações de processos que permitam a utilização de fontes alternativas de matérias-primas", afirmou o Dr. Peter Schuhmacher, diretor de pesquisa de processo e engenharia química do centro de competência da BASF. "São necessários processos como o Plantrose, que será desenvolvido ainda mais em um esforço conjunto, que permite o uso de biomassa não comestível como matéria-prima química, sem competir com alimentos ou com a produção dos mesmos. O processo de Plantrose atende nossas necessidades de matéria-prima renovável. Isso nos ajudará a apoiar nossos clientes no desenvolvimento de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável."

"Nos últimos dois anos, a BASF realizou investimentos significativos de tempo e capital para apoiar nossos esforços na Renmatix", afirmou Mike Hamilton, diretor geral da Renmatix. "Na Renmatix, estamos focados em apoiar o mercado emergente de bioquímicos, ao permitir que líderes progressistas ampliem a capacidade do Plantrose para aumentar o acesso da indústria química global aos açúcares industriais com bom custo-benefício".

Compartilhar

Newsletter Cultivar

Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura

acessar grupo whatsapp
Agritechnica 2025