BASF anuncia novos investimentos no Complexo Químico de Guaratinguetá/SP

Nesta terça-feira (12) a BASF anunciou novos investimentos realizados no seu principal Complexo Químico da América do Sul, localizado em Guaratinguetá. Com investimentos totais na ordem de €15 milhões, entre outros benefícios, a empresa otimiza o custo do vapor em até 15%, seu principal insumo energético, por meio de gestão, investimentos e tecnologia no depósito vertical e na nova unidade de cogeração de energia.

Entre os destaques está a inauguração do depósito para armazenagem de produtos acabados com tecnologia AS/RS (Automatic Storage and Retrieval System - Sistema Automático de Armazenagem e Retirada). O depósito tem 3.200m² de área construída e capacidade para armazenagem de 8.160 posições paletes.

“As instalações visam obter mais eficiência nas operações logísticas internas, mantendo o compromisso com os princípios de sustentabilidade, com o uso de soluções técnicas que asseguram maior eficiência energética. Dessa forma, a capacidade de armazenagem tem aumento de 20% em relação à anterior”, destaca Maria Cristina Bertoni, vice-presidente de Logística e Compras para a América do Sul.

A empresa também conta com uma nova unidade geradora de energia que passa a integrar as fontes térmicas e elétricas, utilizando parte do vapor na produção de eletricidade. Com esta melhoria em infraestrutura, é possível reduzir a dependência de fontes externas.

Nos investimentos realizados, também estão contemplados: automação no sistema de captação, tratamento e distribuição de águas usadas nos processos industriais, além da modernização da subestação de energia elétrica na localidade.

“Este conjunto de investimentos tem como foco assegurar ainda mais nossa disponibilidade operacional e a competitividade do Complexo Químico. Contamos agora com um sistema de gestão integrado, instalações modernas e utilização de alta tecnologia. Estes investimentos atestam o compromisso da empresa em crescer de forma sustentável, demonstrando que é possível gerar benefícios econômicos com respeito socioambiental.” afirma o diretor de Engenharia, Manutenção, Energia e Utilidades para América do Sul Vagner Correia.

Para alcançar bons resultados, além de gerar benefícios para tornar ainda mais ágeis as operações logísticas, a empresa lançou mão de tecnologia de ponta para economia de recursos. A iluminação nas áreas de picking (separação e preparação de produtos) e áreas externas do novo depósito vertical foi feita com tecnologia LED, o que proporciona maior eficiência e redução de até quatro vezes do consumo de energia elétrica.

Também há um sistema de iluminação natural em 10% da área de picking, tornando possível apagar as luzes durante o período diurno de operação do depósito. A área, terá um sistema de ventilação natural que garantirá aos funcionários conforto térmico com eficiência de até 12 trocas por hora.

Os trans-elevadores do novo depósito são dotados de sistemas KERS (Unidade de Energia Recuperativa), que economizam até 20% de energia elétrica consumida pelo sistema.

Além de contar com maior eficiência energética, o novo depósito permite um melhor aproveitamento da água em cerca de 70%. Exemplo disso são as válvulas nos sanitários, com sistema dual flush, e um sistema de coleta de águas pluviais.

A BASF está desde o início do projeto com foco nos pilares do LEED (Leadership in energy and environmental design - Liderança em energia e design ambiental) que envolvem, entre outros, aspectos ligados a ergonomia e qualidade do ambiente de trabalho do colaborador (ex. janelas amplas, iluminação bem localizada, altura dos mobiliários, espaço interno etc.).

O novo sistema de geração de vapor do Complexo Químico de Guaratinguetá é dotado de uma cogeração de energia e foi projetado com a mais moderna tecnologia em termos de eficiência energética, segurança e ergonomia operacional. O investimento trará benefícios econômicos, ambientais e sociais, pilares da sustentabilidade dos negócios da BASF.

Adicionalmente, a empresa realizou investimentos para a modernização com o uso de alta tecnologia nas unidades de captação, tratamento e distribuição de águas industriais e na subestação de energia elétrica, que complementam a confiabilidade operacional no Complexo Químico e o prepara para investimentos futuros.