Safra será atualizada terça-feira
As exportações de café no período jul08/jun09 atingiram números recordes, com 31.380.505 de sacas vendidas e receita cambial de US$ 4.645.557, números que, comparados aos últimos sete anos-safra, mostram que o país superou as exportações de jul02/jun03, quando se registrou uma produção de 48.480.000 de sacas e exportações de 29.488.956 sacas para uma receita de US$ 1.533.196. No comparativo dos dois períodos, a receita cambial mais que triplicou em relação à de jul02/jun03.
Na análise dos resultados de junho de 2008 e junho de 2009 também surgem números positivos: o país exportou no último mês 2.335.915, para uma receita de US$ 316.300. O volume é 26,8% maior que o vendido em jun08 (1.841.671), e 4,4% superior à receita do mesmo mês em 2008 (US$303.003).
O Cecafé também inclui no balanço mensal a participação percentual por qualidade nas exportações; em junho, o do tipo arábica registra 85% de participação, ficando o solúvel com 9% e o robusta com 6%.
Com relação ao comportamento do mercado no semestre, os números mostram um desempenho melhor nos últimos anos, com um volume comercializado entre janeiro e junho de 14.837.646 (contra 12.950.217 do ano passado) – ou seja, aumento de 15%. Com relação à receita cambial, entretanto, houve queda de 5% entre a receita de janeiro/junho deste ano, de US$ 1.997.074, a do primeiro semestre de 2008, de US$ 2.098.637).
O balanço aponta Europa (com participação de 56%), América do Norte (com participação de 21%) e Ásia (com 17%de participação), como os principais mercados do Brasil. Entre os dez primeiros destinos do nosso café, Estados Unidos voltam a ocupar o primeiro lugar, tendo comprado 2.924.188 sacas entre janeiro e junho, variação positiva de 46,84% em relação a janeiro-junho de 2008 (1.991.402). Alemanha figura no segundo lugar, com 2.904.872 sacas, Itália com 1.321.330 sacas, e o Japão (que desbanca a Bélgica do quarto posto), tendo importado 1.169.947 sacas do produto.
O Porto de Santos foi o responsável por 73,8% do volume embarcado entre janeiro e junho, seguido pelo porto de Vitória, com 14%, e o Rio de Janeiro, com 9,5%.
Fonte: Communicação Empresarial - 11 3285 5410
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