Agrale comemora 50 anos e prepara-se para novo ciclo de crescimento
Com o objetivo de promover o intercâmbio técnico entre os estados produtores de cacau, uma equipe de fiscais Estaduais da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) esteve no Sul da Bahia para visitar propriedades. O grupo observou in loco as ações de prevenção à Monilíase do cacaueiro e cupuaçuzeiro e participou do Curso de Multiplicadores sobre Monilíase.
Durante o encontro, ocorrido em Itabuna na última semana, foram discutidas estratégias para os levantamentos de detecção e de educação sanitária que deverão ser adotados por todos os estados produtores de cacau e em áreas de risco, após a disponibilização do Manual de Procedimentos do Plano Nacional de Contingência da Monilíase, pelo Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura.
O Estado da Bahia, maior produtor nacional de cacau, vem promovendo, junto às agências de defesa dos estados da região Norte do país, a cooperação técnica e a intensificação das ações de prevenção, através de convênios firmados pela Secretaria da Agricultura (Seagri), por meio da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). “A união de esforços é primordial para retardarmos ao máximo a chegada desta praga no Brasil. Já temos 346 unidades de monitoramento instaladas na região, iniciamos a mobilização dos produtores e empresas agrícolas e, em parceria com a Adepará, estamos propondo material educativo para veiculação em campanha nacional”, ressaltou a coordenadora do Projeto de Prevenção à Monilíase/Adab, Catarina Mattos.
O coordenador Técnico do Programa de Monilíase/Adepará, engenheiro agrônomo Wilson Emilio Silva, ressaltou a importância da realização do intercâmbio para compartilhar experiências e conhecimentos sobre a Monilíase e sua prevenção, ampliando as parcerias e fortalecendo as relações interinstitucionais. “Por se tratar de uma praga ausente no Brasil, as ações educativas são fundamentais para a sensibilização da sociedade quanto à prevenção, principalmente em relação ao transporte de material vegetal não certificado de uma região para outra, em especial naqueles estados classificados como área de risco para introdução da praga”, apontou Silva.
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