​Aumento de 30% no volume de recursos ofertados pelo BB anima produtores de algodão

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) acompanhou, na manhã de hoje (11), o lançamento do Plano Safra 2017/2018 do Banco do Brasil (BB)

11.07.2017 | 20:59 (UTC -3)
Catarina Guedes

Representada pelo conselheiro consultivo e tesoureiro Eduardo Logemann, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) acompanhou, na manhã de hoje (11), o lançamento do Plano Safra 2017/2018 do Banco do Brasil (BB), cujo montante é de R$103 bilhões, com redução de um ponto percentual nas taxas de juros das linhas de custeio, investimentos e de comercialização da agricultura empresarial. A solenidade teve presença do presidente Michel Temer e dos ministros Henrique Meirelles, da Fazenda, e Blairo Maggi, da Agricultura. Do total ofertado, R$ 11,5 bilhões serão destinados às empresas da cadeia do agronegócio e R$ 91,5 bilhões, aos produtores e cooperativas.

O evento comemorou a revisão da Conab para o volume da produção agrícola brasileira, de 230 milhões de toneladas para 237 milhões de toneladas em 2017/2018. O valor anunciado para esta safra é, segundo o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, 30% maior do que o ofertado na última, quando o BB liberou R$72 bilhões para o financiamento. Os recursos já estão disponíveis desde o dia 3 de julho, início da safra 2017/2018.

Autonomia

Segundo Henrique Meirelles, o Brasil está saindo da recessão e entrando em novo ciclo de estabilidade econômica, "com a retomada da produção industrial, dos empregos e o aumento no consumo de bens de capital". Blairo Maggi destacou a liberdade conferida pelo governo para que o seu ministério tome as medidas necessárias "para fazer a agricultura andar". Em seu discurso, o presidente Michel Temer afirmou que o seu governo deu autonomia para que os diferentes setores desenvolvam as suas atividades. "Isso permitiu que fizéssemos um ano em um mês, aprovando as reformas necessárias à retomada do crescimento da economia", concluiu.

Alento

Para Eduardo Logemann, o volume alocado no plano safra do BB é o prenúncio de um grande ano agrícola. "Creio que os juros poderiam ser mais adequados, sendo equiparados ou mesmo inferiores, à Selic, mas saber que há recursos já é um grande alento. Isso impacta no ânimo do produtor, num contexto favorável, de preços reagindo e câmbio adequado. Os agricultores estão recompondo suas dívidas e se preparam para, se São Pedro ajudar, chegar a 240 milhões de toneladas de grãos e algodão", afirma Logemann, enfatizando o agro como o sustentáculo da economia brasileira, responsável por 22% do PIB e dos empregos, e por 40% das exportações do país.


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