Aumenta número de focos de ferrugem asiática no RS

O primeiro foco de ferrugem asiática no Rio Grande do Sul foi confirmado no dia 12 de janeiro de 2009, pelo setor de Fitopatologia da CCGL TEC/FUNDACEP. A Fitopatologista da empresa Carolina Deuner explica “Antes da confirmação do primeiro foco, técnicos e produtores estavam tranqüilos com relação à ocorrência da ferrugem asiática, mas após a confirmação começaram a monitorar as lavouras, e em algumas regiões muitos encontram a doença já instalada”. O número de focos de Ferrugem Asiática no Rio Grande do Sul até a data de 17 de Fevereiro de 2009 é de 103 focos, sendo que houve um aumento significativo nas últimas semanas.

A infestação da ferrugem asiática ocorre geralmente a partir do período reprodutivo, quando toda energia da planta está voltada para a produção de flores, deixando assim o metabolismo secundário da planta (mecanismo de defesa) mais vulnerável ao ataque de pragas e doenças. Esse ano, em algumas regiões onde houve maior ocorrência de chuvas, a ferrugem asiática foi detectada ainda no período vegetativo. Além disso, esse ano as condições climáticas foram mais favoráveis para o desenvolvimento da doença, ao contrário do ano passado.

Desde sua primeira identificação em 2001, a ferrugem asiática mostrou sua capacidade de disseminação e de destruição, não permitindo falhas no controle sob condições climáticas favoráveis. Portanto, a pesquisadora recomenda aos produtores que não fizeram a primeira aplicação de fungicida, a fazê-lo, e aqueles que já fizeram respeitem o residual dos produtos, principalmente nas regiões que apresentam maior umidade em função de chuvas e orvalho”, alerta a pesquisadora.

O Setor de Fitopatologia da CCGL TEC/FUNDACEP aproveita para agradecer as cooperativas mantenedoras e empresas parceiras por informar sobre os focos de Ferrugem Asiática no Rio Grande do Sul. Com essas informações pode-se manter o site atualizado e acompanhar a evolução da doença no estado.

Para maiores informações acesse o site do Consórcio Antiferrugem

Fonte:

Engª. Agrª., Drª., Carolina Deuner

Fitopatologista CCGL TEC/FUNDACEP