Arysta Fly mapeará mais de 700 mil hectares de cana em 2018

O projeto Arysta Fly, da Arysta LifeScience, que funciona como uma ferramenta de avaliação eficiente das áreas de plantio de cana-de-açúcar, deverá mapear cerca de 80 usinas e fornecedores

02.07.2018 | 20:59 (UTC -3)
Monique Oliveira

O projeto Arysta Fly, da Arysta LifeScience, que funciona como uma ferramenta de avaliação eficiente das áreas de plantio de cana-de-açúcar, deverá mapear cerca de 80 usinas e fornecedores, sobrevoando cerca de 700 mil hectares da cultura em todo o Brasil. Para atingir esses resultados, a empresa aumentou os investimentos em 30% em relação ao ano passado.

“Estão programados sobrevoos em Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte, uma vez que o período de safra do Nordeste se difere do Centro-Sul e o momento ideal é fazer o mapeamento antes da colheita, pois assim conseguimos observar de forma mais clara se há e quais são os danos, bem como o cenário real da cultura. As usinas e fornecedores de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Goiás já foram mapeados pelo Arysta Fly em março”, explica Carlos Peres, coordenador de produtos de cana e pastagem da Arysta LifeScience.

O Arysta Fly envolve a observação aérea dos canaviais de usinas e fornecedores parceiros, realizando voos panorâmicos de helicóptero para verificar talhões, fazendas, setores de sucesso ou insucesso no controle das principais plantas daninhas, além de dar atenção as áreas de plantio, quando ainda é possível tomar providências de manejo, quando necessário. O resultado é um levantamento claro, confiável e determinante, com relatórios de imagens em alta resolução do canavial para auxiliar usinas e fornecedores de cana na tomada de decisões das áreas produtoras e construção de uma estratégia assertiva.

Em 2017, o Arysta Fly sobrevoou 65 usinas e completou mais de 150 horas de voo, gerando mais de 5.000 mil imagens. Utilizando até 3 helicópteros simultaneamente, a equipe percorreu diversas regiões canavieiras em todo o Brasil, durante 20 dias. “Geramos relatórios detalhados pós voo, e verificamos que 41% das unidades de usinas sobrevoadas necessitavam de medidas urgentes contra a folha larga. Apenas 5% das unidades não apresentaram esse problema, 39% precisavam adotar medidas preventivas e só 15% estavam sob controle”, informa Carlos Peres.

“O objetivo é oferecer aos clientes o mapeamento e o diagnóstico do canavial, proporcionando o completo raio-x das plantas daninhas, principalmente as de difícil controle, como corda de viola, merremias, mucuna e mamona, entre outras para, para a realização do manejo correto. Além disso, o Arysta Fly proporciona diagnóstico também de possíveis falhas no plantio. Os agricultores têm melhor visão do todo para decidir onde usar as melhores soluções de manejo de plantas daninhas”, comenta Peres.


 


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