AGCO marca presença em debate sobre “Macroeconomia e os reflexos no agronegócio”
“Mesmo com a crise atual, com absoluta certeza a AGCO vê o Brasil de forma muito positiva perante o agronegócio e a América do Sul"
Em estudo publicado pela Organização Internacional de Vinha e do Vinho (OIV), são apresentadas previsões de que a produção mundial de vinhos aumentará 2% em 2015, relativamente a 2014. Segundo previsões anunciadas, o volume total de vinho produzido chegará a 275,7 milhões de hectolitros2. Pelas cifras apresentadas, a Itália assume a condição de maior país produtor, com um aumento previsto de 10% na produção, em relação ao ano de 2014, atingindo um volume total de vinho produzido de 48,9 milhões de hectolitros. Na sequência, aparecem a França, que deverá atingir a uma produção de 47,4 milhões de hectolitros (+1%) e a Espanha, com produção prevista de 36,6 milhões de hectolitros (-4%).
Complementandoo ranking dos cinco principais países produtores, destaca-se, com a quarta maior produção, os Estados Unidos, que pelo segundo ano consecutivo apresenta crescimento significativo, devendo atingir 22,1 milhões de hectolitros (+1%) e, em quinto lugar, aparece a Argentina que, apesar de uma queda de 12% na produção,com uma produção estimada em 13,4 milhões de hectolitros. Chamam a atenção no estudo, as previsões para o Chile, cujas estimativas são de crescimento de 23%, em relação a 2014, atingindo a uma produção de 12,9 milhões de hectolitros, o que coloca o país na sexta posição do ranking. As evoluções opostas previstas para este ano para a Argentina e o Chile, são verificadas nas previsões apresentadas para diversos outros países, como a Alemanha (-4%), Grécia (-9%) e Nova Zelândia (-27%). Em sentido contrário, a Bulgária, que ocupa o 20º posto no ranking, apresenta uma estimativa de crescimento de 106% na produção.
Algumas questões que chamam a atenção no estudo apresentado:
• Quanto ao consumo, embora sem a disponibilidade de cifras definitivas, a OIV estima que o mesmo oscilará entre os 235,7 e os 248,8 milhões de hectolitros. Com estes valores, semelhantes aos de 2014, “o equilíbrio do mercado está garantido”, porque a produção estimada para este ano permitirá cobrir a demanda tanto para o consumo quanto para fins industriais.
• Quanto à internacionalização dos mercados, a entidade constata a crescente consolidação: no ano 2000, 27% dos vinhos consumidos no mundo atravessaram fronteiras ao passo que,em 2014, esta proporção se elevou a 43%.
• Quanto aos vinhos rosados, o estudo dedica um parágrafo específico, onde registra que, em 2014, último ano em que foram disponibilizados dados, a produção estimada alcança 24,3 milhões de hectolitros, impulsionada pelo consumo, majoritariamente, entre os jovens e pela significativa melhora na qualidade dos vinhos rosados ofertados. Segundo os números apresentados, pelo lado da oferta, este mercado é dominado por quatro países: França (7,6 milhões de hectolitros), Espanha (5,5 milhões), Estados Unidos (3,5 milhões) e Itália (2,5 milhões). Quanto à demanda, este mercado apresenta como principais protagonistas a França (36%), Estados Unidos (14%) e Alemanha (8%). No contexto internacional, a se confirmar a tendência, as exportações de vinhos rosados poderão atingir à cifra de 9,8 milhões de hectolitros procedentes principalmente de três países: Espanha (46,3%), França (28%) e Itália (15%).
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