Aplicação de drone no agronegócio é discutida em seminário, em São Paulo
O pesquisador da Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP), Lúcio André de Castro Jorge, abre nesta quarta-feira, 10, o seminário sobre a utilização de drones na agricultura
Em reunião realizada nesta quinta-feira, 11 de março, na cidade de São Paulo, representantes de uma missão mexicana que visita o Brasil participaram de encontro para mercados alternativos para a importação de produtos agropecuários como arroz, soja e milho. O vice-presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, participou do encontro com o grupo do país da América do Norte.
Conforme o dirigente, um dos assuntos em pauta foram as medidas sanitárias para finalizar o acerto que já vem sendo trabalhado há dois anos pelo setor junto aos mexicanos. Em conversa com o chefe do Departamento de Medidas Fitossanitárias do Ministério da Agricultura do México, Neftali Reyes Carranza, Velho solicitou ajustes relativos ao tema, prontamente respondido pelo representante do país. "As recomendações são informadas à Organização Mundial do Comércio (OMC), que tem 60 dias para dar retorno sobre estes assuntos e, após este período, o Brasil já estaria apto a exportar arroz para o México", salienta.
O vice-presidente da Federarroz ressalta também a oportunidade de encontros com representantes das indústrias mexicanas. O dirigente reforçou as diferenças de qualidade do arroz brasileiro em relação ao de outros países como o norte-americano, além de enfatizar que o Brasil é o país na América do Sul que tem condições de atender esta demanda. "A importação de arroz pelo México gira em torno de 800 mil toneladas por ano, em torno de 600 mil é base casca e 83% deste volume é dos Estados Unidos. Colocamos que temos condições de atender grande parte deste volume que o México tem todos os anos", observa.
Em abril, o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, e o diretor comercial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Tiago Barata, estiveram no México para rodada de reuniões com o objetivo de abrir o mercado brasileiro naquele país. Em março, a Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que o Brasil estaria habilitado para realizar os embarques de arroz em casca, negociação que vem sendo conduzida desde 2015 pelos representantes dos arrozeiros.
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