Isolamento de plantas é necessário para evitar entrada de patógenos exóticos no Brasil
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Os preços domésticos do trigo estão em alta desde outubro do ano passado, influenciados pelo dólar elevado, por dificuldades na importação e, mais recentemente, pela firme demanda interna. Com isso, neste ano, produtores podem aumentar a área destinada à triticultura frente à de 2019, na expectativa de boa rentabilidade.
Conforme dados do Deral/Seab divulgados em 23 de março, a área da nova safra deve somar 1,08 milhão de hectares, 4,7% a mais que a da temporada passada (2018/19). A produtividade pode crescer 32%, a 3,24 t/hectare, resultando em produção de 3,4 milhões de toneladas, forte alta de 39% em relação à temporada anterior. Ao mesmo tempo, moinhos estão em busca de alternativas para importação, no intuito de amenizar o impacto doméstico da menor disponibilidade.
Conforme dados do Cepea, os preços do trigo recebidos pelos produtores (mercado de balcão) iniciaram o mês de abril (média de três dias úteis) entre 7% e 23% maiores que a média de abril/19, considerando-se as diferentes regiões produtoras do Sul e de São Paulo. No mercado de lotes (negociações entre empresas), os preços estão entre 16% e 30% maiores na mesma comparação.
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