Fetaesp anuncia 8ª Agrifam para agosto
A votação do Novo Código Florestal na Câmara dos Deputados teve aprovação da maioria dos parlamentares de Mato Grosso do Sul. O texto que agora segue para o Senado obteve voto favorável de cinco dos oito deputados federais, sendo eles Reinaldo Azambuja (PSDB), Edson Giroto (PMDB), Nelson Trad (PMDB), Geraldo Resende (PMDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM).
A mobilização em torno da aprovação do texto foi acompanhada de perto pelo grupo de parlamentares, junto com as lideranças rurais do Estado. No dia 05 de abril, Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) e sindicatos rurais levaram a Brasília aproximadamente 800 produtores rurais de MS. A expectativa da Famasul se volta agora para o senado, mais especificamente para a posição dos senadores que representam o Estado.
“Contamos com o apoio dos senadores sul-mato-grossenses para uma proposta que afeta a sociedade brasileira como um todo, mas que tem um apelo ainda maior para Mato Grosso do Sul, pela importância que o agronegócio representa para a economia do Estado”, enfatiza o presidente da Famasul, Eduardo Riedel. O dirigente lembrou que as discussões sobre a proposta do novo código tiveram a participação direta dos produtores locais.
Uma vez no senado, o texto de autoria do senador Aldo Rebelo (PCdoB/SP) passará pela análise de três comissões - de Agricultura, de Constituição e Justiça e de Meio Ambiente – antes de seguir para a sanção presidencial. Segundo o senador Waldemir Moka (PMDB), o ideal seria que houvesse um único relator para o texto nas três comissões, como aconteceu na câmara, embora isso seja pouco provável. “Para mim o texto já é bastante familiar. Agora vamos construir esse entendimento no Senado”, afirmou.
Citando o exemplo do Pantanal, um dos biomas mais preservados do País e onde se desenvolve a pecuária extensiva há mais de 250 anos, Moka destacou que o homem do campo é um preservacionista. “O produtor rural é o mais interessado em preservar, porém não podemos engessar o setor produtivo desse País”, afirmou.
O texto que atualiza o Código Florestal foi aprovado na noite de terça-feira (24.5), no Plenário da Camara dos Deputados, por 410 votos favoráveis, 63 votos contra e uma abstenção.
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