Secretário da Agricultura de SC recebe demandas da Cooperalfa
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, anunciou nesta segunda-feira (28), mais medidas de apoio aos produtores de arroz da região Sul. Serão lançados leilões de opções pública e privada para permitir que os agricultores comercializem até um milhão de toneladas do grão. A medida foi acertada hoje em reunião entre os secretários-executivos do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e do Ministério da Agricultura, Milton Ortolan.
“Com essas medidas adicionais, o governo pretende garantir o escoamento da safra a um melhor preço ao produtor”, explica Wagner Rossi. Hoje, o preço de mercado do produto praticado no Rio Grande do Sul está em R$ 20, por saca de 50 kg. Já o preço mínimo fixado pelo governo é de R$ 25,80, por saca de 50 kg.
Na opção pública, o produtor compra, por meio de leilão, o direito de vender o produto ao governo. Nessas operações, realizadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), poderão ser comercializadas até 500 mil toneladas de arroz. O governo vai destinar R$ 300 milhões aos leilões de opção pública que serão iniciados após publicação, nos próximos dias, de portaria interministerial (Fazenda, Agricultura, Planejamento).
Os produtores que participarem do leilão poderão vender o produto ao governo ao preço de R$ 29, a saca de 50 kg, para entrega em 30 de novembro de 2011.
Outras 500 mil toneladas do grão serão comercializadas por meio de leilões de opção privada. Neste caso, o governo paga um prêmio a empresas interessadas em lançar opções de venda ao produtor a preço pré-determinado (R$ 29, por saca de 50 kg para entrega em 30 de novembro de 2011). Para essas operações, Ministério da Agricultura vai direcionar R$ 60 milhões. A autorização para o início dos leilões também sairá por meio de portaria interministerial.
Apoio
No início de fevereiro, o ministro Wagner Rossi, anunciou, no Rio Grande do Sul, a realização de leilões de 1,02 milhão de toneladas de arroz na modalidade PEP (Prêmio de Escoamento de Produto), além da aquisição direta (AGF) de 360 mil toneladas do grão. A iniciativa havia sido determinada pela presidente Dilma Rousseff.
Laila Muniz
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