Equipalcool em parceria com o CAPE integram pessoas com deficiência em todos os setores da empresa
João Antônio Garrote, da Estância São Francisco, de Itaí, município paulista da região de Piraju, é o grande vencedor do 7º Concurso Nacional de Qualidade dos Cafés do Brasil, realizado pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café. A cafeteria paulista Santo Grão arrematou por R$ 5.110,00 a saca de café arábica variedade catuaí, cereja descascado, produzida por Garrote, maior valor pago no leilão dos lotes finalistas deste certame. Com isso, o Santo Grão conquistou o título de empresa Campeã do concurso, na categoria Ouro.
Outras duas sacas do lote de João Antônio Garrote foram adquiridas pela Black River Café, também do grupo Santo Grão, que pagou R$ 3.610,00 cada. A soma – R$ 7.220,00 – rendeu à empresa o título de Campeã na Categoria Diamante, pelo maior investimento feito em qualidade. Já na categoria Especial – Microlote, a empresa campeã foi a Café Caiçara, de Jundiaí (SP), que arrematou as duas sacas de café arábica, preparadas pelo método Natural, do produtor Zaldenir Gonçalves, de Londrina (PR).
O leilão foi aberto esse ano, pela primeira vez, para pessoas físicas, de áreas diversas, mas que, em comum, têm o fato de serem apaixonadas por café, ou seja, são ‘supergeek’. Assim é Marcio Rodrigo de Freitas Carneiro, de São Paulo, um funcionário público que já fez diversos cursos de barista e torra. Ele e sua amiga Estela Bahiense compraram uma saca de café natural da produtora capixaba Hilda Krohling e uma saca do microlote do cafeicultor paulista José Emílio Lisboa.
Para Almir José da Silva Filho, presidente da ABIC, esta 7ª edição do concurso consolida uma iniciativa que tem incentivado tanto os cafeicultores a investirem na melhoria da qualidade das suas lavouras, quanto às indústrias e principalmente as cafeterias a participarem dos leilões para adquirir os melhores cafés do Brasil. Participam do concurso Nacional apenas os lotes selecionados pelos principais Estados produtores.
Na avaliação de Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da ABIC, esse formato de concurso seguido de leilão, que surgiu em São Paulo há nove anos, hoje virou uma verdadeira 'febre', não só pelos bons preços pagos aos produtores, mas pelo marketing que as indústrias e as cafeterias conquistam, ao apresentar aos seus consumidores os melhores lotes de cada safra. Essa ‘febre’ pode ser comprovada pelos diversos concursos e leilões que são realizados entre os meses de outubro e novembro, a exemplo dos promovidos no Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais e em São Paulo – Estado que também teve João Antônio Garrote como campeão. “Hoje temos uma concorrência saudável entre os próprios concursos, o que é muito positivo”, conclui o diretor-executivo da ABIC.
Marília Moreira
Tempo de Comunicação
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