Agricultor enfrentará desafio da adaptação dos recursos hídricos às mudanças climáticas
O sorgo tem se apresentado cada vez mais como uma excelente alternativa de matéria-prima para a geração de energia. Além de demandar menor investimento de cultivo que a cana-de-açúcar, milho e soja, a planta atinge o ponto de colheita em até 120 dias, tempo similar se comparada ao milho e soja. O sorgo biomassa Palo Alto pode atingir até seis metros de altura em apenas quatro meses, ou seja, possibilita três ciclos de melhoramento por ano.
Vale destacar que o cultivo de uma espécie não inviabiliza o cultivo da outra, muito pelo contrário. Sorgo e outros grãos devem ser tidos como espécies que se complementam. Ambos podem ser cultivados simultaneamente, inclusive, na mesma área. Outra forma, seria o investimento em plantação de Palo Alto apenas na entressafra de grãos, o que tornaria o investimento mais rentável para os agricultores. A terra não fica inutilizada, o que resulta numa fonte de renda extra, seja pela venda de sorgo biomassa ou pela queima dessa biomassa para cogerar energia.
O que se sugere como vantagem é a complementação do cultivo de milho e soja com o sorgo, como fonte de renda extra. Como dito, o sorgo biomassa demanda menores investimentos e as máquinas para colheita são as mesmas já utilizadas para soja e também milho, ou seja, não haveria necessidade da aquisição de novo maquinário. O sorgo biomassa Palo Alto tem se apresentado como uma solução muito interessante para o atual cenário de escassez de água, que se estende desde o começo do ano, e colabora para acentuar a crise brasileira de energia elétrica, centralizada em usinas hidrelétricas.
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