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A agtech Sima - Sistema de Monitoramento Agrícola anuncia que em abril atingiu um total de cinco milhões de hectares monitorados na América Latina, por meio de usuários ativos do seu aplicativo, um salto de 25% ante o ano passado, quando eram quatro milhões. Desse total, 50% da superfície corresponde à Argentina, onde é líder no segmento, 30% são provenientes do Brasil, enquanto os outros 20% estão distribuídos em outros países como Uruguai, Paraguai, Venezuela, Colômbia e México.
“É importante destacar que esses cinco milhões de hectares correspondem a áreas contratadas e ativas dentro da plataforma, ou seja, são fazendas e talhões reais nos quais a tecnologia da Sima é utilizada diariamente na coleta e análise de dados”, destaca Rafael Malacco, gerente de desenvolvimento de mercado.
Ainda segundo eles, estes resultados colocam de fato a agtech em uma posição de liderança a nível LATAM. “Poucas empresas alcançam esse volume de trabalho se considerarmos essas áreas como fontes de informações frequentes e com geração de receita, não apenas com sensoriamento remoto ou licenças gratuitas sem uso constante”, reforçou.
A Sima é uma startup que tem sua origem na Argentina, por lá a empresa já digitalizou cerca de 10% de toda a área dedicada à agricultura no País. Vale destaque que a agtech ctem conquistado em média, 500 mil novos hectares por ano e que, embora a extensão monitorada tenha crescido uniformemente nos diferentes países de atuação, a expansão no Brasil teve maior contribuição nesses números nos últimos anos.
Só ano passado, a Sima dobrou o número de clientes e faturamento, esperando manter esse índice para o ano corrente. Hoje são cerca de 400 atendidos. Olhando para 2023, o objetivo da empresa é quadruplicar o volume de negócios face a 2022. “Na mesma linha, pretendemos ultrapassar os 2.000 clientes nos próximos três anos”, pontua Malacco.
Para cumprir este objetivo, a agtech definiu novos passos no seu roadmap: desenvolvimento iOS, novas funcionalidades, novas culturas com os respectivos limites e adversidades. Além disso, o escritório agregará outras verticais à sua estrutura: insurtech e sustentabilidade. “Vamos também crescer em força de trabalho, aumentando nossas estruturas e contratando 20% mais colaboradores até final de 2022”, endossa o gerente.
A Sima também passou de um core business de coleta de dados para análise de big data, com muito valor agregado para a exploração desta informação. Nesse sentido, tornou-se uma empresa que já é um insumo fundamental não só na coleta de dados, mas também (e sobretudo) no manejo de cultivos.
Desde a chegada no mercado brasileiro, no início de 2020, a empresa expressou a preocupação em se destacar em um mercado que tem ampla concorrência e diversas ofertas (inclusive gratuitas) de tecnologia. Nesse sentido, a Sima optou por oferecer soluções focadas não apenas na coleta dos dados, mas sim direcionadas à inteligência que poder-se-ia gerar com a correta análise dos mesmos. “Com isso, atraímos a atenção de grandes empresas e multinacionais tanto na indústria como na rede de distribuição de insumos e cooperativas”, afirma o executivo.
Como em qualquer mercado, o processo de expansão internacional passa por uma etapa crucial que é a validação do modelo de negócio da empresa no novo território, e isso se dá por meio do volume de clientes, projetos, feedbacks e finalmente pela renovação dos primeiros contratos. “Já temos 90% de nossos clientes no Brasil com mais de um ano de uso da plataforma com contratos renovados. Outro dado importante é que, mesmo antes da renovação, alguns deles já ampliam, após os primeiros meses de uso o volume de hectares ou usuários contratados”, cita Malacco. Dados que mostram que a agtech está no caminho certo, e que ainda tem muito a produzir.
“Entendemos que este é apenas o início, o agro no Brasil é desafiador e demanda sempre muita evolução para continuarmos oferecendo soluções inovadoras, aplicáveis e que realmente ofereçam benefícios diretos aos nossos clientes e parceiros”, finaliza o gerente.
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