Trabalhadores da Embrapa devem encerrar greve
No dia 06, a Agropecuária Jacarezinho, que chegou à região Oeste da Bahia há cinco anos, promoveu seu 2º dia de campo e leilão, e vendeu todos os 389 animais Nelore ofertados, com faturamento total superior a R$ 600 mil.
Destaque para os 50 touros, comercializados por preço médio superior a R$ 4.700,00, às 45 vacas com CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção), arrematadas por mais de R$ 2.600,00 cada, e aos bezerros: os 150 machos saíram por R$ 738,00 cada (equivalente a R$ 4,02 por kg de peso vivo) e as 90 fêmeas por R$ 650,00 (equivalente a R$ 3,86 por kg de peso vivo).
Impressionante também foi a presença de público. Mais de 500 produtores rurais de todas as partes da Bahia, Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí, Minas Gerais e até São Paulo compareceram. No final, cerca de 30 pecuaristas adquiriram animais – além da Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
“A Jacarezinho acreditou no oeste da Bahia há cinco anos, quando adquiriu a Fazenda Nova Terra, em Cotegipe e Wanderley. As condições climáticas e geográficas são muito adequadas para a pecuária profissional. Os resultados já estão aparecendo em termos zootécnicos. A comprovação de que fizemos o investimento no local certo veio no 2º Dia de Campo e Leilão da Jacarezinho, com a presença de produtores de vários estados e, especialmente, da Bahia, mostrando que o estado e particularmente o oeste baiano, têm muito a contribuir para o desenvolvimento da pecuária brasileira”, ressalta Ian Hill, gerente-geral da Agropecuária Jacarezinho.
O primeiro sinal da aptidão do oeste da Bahia para a pecuária foi a chegada, nos últimos anos, de grupos importantes do Sudeste, que se instalaram na região e levaram mais tecnologia em termos de melhoramento genético, manejo de pastagens, suplementação nutricional, sanidade e profissionalização da mão de obra. Os resultados aparecem rapidamente, como comprova a Agropecuária Jacarezinho.
O evento da Jacarezinho em Cotegipe começou com palestras apresentadas pela Conexão Delta G, organização formada por 37 associados (donos de 360 mil cabeças de gado) e focada no melhoramento genético e parceria para aquisição de insumos e venda de insumos e de animais. O gerente executivo da Conexão, Daniel Biluca, ressaltou que um importante indicador do trabalho sério é a produção de touros, que equivalem a apenas 25,2% de todos os machos nascidos.
Jorge Severo, da Gensys Consultores Associados e consultor técnico da Conexão Delta G, ressaltou o rigor da seleção genética, mostrando que apenas 0,2% de todos os machos vão para teste de progênie, se transformando em reprodutores com sêmen comercializado internamente e para o mercado.
Luis Fernando Boveda, gerente de pecuária da Agropecuária Jacarezinho, mostrou as vantagens econômicas indiscutíveis do investimento em genética de qualidade superior. “A utilização um animal melhorador geneticamente pode representar até 27,5% a mais de ganho em relação a um animal negativo”, explicou Boveda. Após as palestras, os pecuaristas presentes visitaram estações de trabalho da Jacarezinho, incluindo bezerros, fêmeas e touros, reforçando, na prática, todo o trabalho de seleção da propriedade, cujos resultados no oeste baiano aparecem e atraem cada vez mais a atenção da pecuária brasileira para a região.
Informações adicionais sobre a Agropecuária Jacarezinho (Fazenda Nova Terra) em Cotegipe e Wanderley, no oeste da Bahia, podem ser obtidas pelo telefone (77) 3621-2124.
Fotos
Legenda 1: Ian Hill (Jacarezinho) e Gonçalo Prado, pecuarista e prefeito de Cotegipe, que adquiriu o touro mais caro no leilão
Legenda 2: 389 animais foram vendidos no leilão da Jacarezinho, com faturamento superior a R$ 600 mil
Fonte: Attuale Comunicação – (11) 4022-6824
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura