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Quatro programas estratégicos para fomentar aplicações corretas de defensivos agrícolas ou agroquímicos nas lavouras serão destaques da Agrishow 2022, de 25 e 29 de abril, na cidade de Ribeirão Preto (SP). As iniciativas abrangem desde o aprimoramento da segurança e da tecnologia no tratamento de lavouras até a habilitação de aplicadores desses produtos, em linha com o Programa “Aplicador Legal” do Governo Federal (Plano Nacional de Habilitação de Aplicadores de Defensivos Agrícolas).
Financiados com recursos privados, os quatro programas são liderados pelo pesquisador Hamilton Ramos, diretor do Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP instalado na paulista Jundiaí. Ramos está à frente dos programas Unidade de Referência, Aplique Bem, Adjuvantes da Pulverização e IAC-Quepia.
A Unidade de Referência em Tecnologia e Segurança na Aplicação de Agroquímicos (UR) lança durante a Agrishow um módulo de ensino a distância para agentes multiplicadores dos treinamentos exigidos na NR 31.8 do Ministério do Trabalho e Previdência. Desenvolvido com a participação da entidade setorial Crop Life Brasil, o curso atende também às exigências do recém-lançado Programa Nacional de Habilitação de Aplicadores de Agrotóxicos e Afins (Aplicador Legal), do Governo Federal.
Na área de Tecnologia de Aplicação de agroquímicos, o programa Aplique Bem completa 15 anos durante a Agrishow, passagem que será celebrada em evento oficial, com a presença de autoridades, no dia 28 de abril, às 17h00. O Aplique Bem atua centrado na capacitação de pequenos e médios produtores para usar corretamente os defensivos agrícolas, diretamente nas propriedades.
Desde sua criação, Aplique Bem realizou 3,9 mil treinamentos em todo Brasil. O número de produtores beneficiados chega a mais de 75 mil. A equipe responsável pela execução do programa, treinada no CEA-IAC, percorreu em 15 anos a marca de 1 milhão de quilômetros – equivalente a três viagens entre a Terra e a Lua -, chegando a mais de 1 mil cidades.
O setor produtivo de adjuvantes, produtos auxiliares das aplicações de agroquímicos, é alvo do Programa Adjuvantes da Pulverização. O programa lançou recentemente o primeiro selo (Selo CEA-IAC) para certificar a funcionalidade de adjuvantes agrícolas, já obtido por 14 empresas do setor.
“Ao contrário do que ocorre na indústria de agroquímicos, cujos insumos são objeto de pesquisas para registro e fiscalização, adjuvantes agrícolas não passam pela regulação oficial. Essa brecha legal abre espaço para uso inseguro de defensivos agrícolas e de adjuvantes”, diz Hamilton Ramos.
Já o programa IAC-Quepia, próximo de completar 16 anos de atividades, está bem perto de integrar um grupo seleto de laboratórios aptos a realizar mais de 25 testes de certificação de vestimentas protetivas agrícolas ou EPI agrícolas, ante a expectativa de obter, nos próximos meses, a certificação ISO 17025 (sistema de gestão) para o laboratório do programa.
A partir de sua criação, em 2006, o IAC-Quepia tornou o Brasil reconhecido globalmente pela pesquisa em suporte à produção fabril e ao desenvolvimento de critérios de qualidade para EPI Agrícolas. O programa, que concede o Selo IAC-Quepia a fabricantes de EPI seguidores de especificações técnicas e de qualidade, reduziu as reprovações de vestimentas agrícolas protetivas brasileiras de 80%, em 2010, para menos de 20% nos dias de hoje.
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