Agricultores defendem em Brasília o direito a excluir cerrado e caatinga nordestinos da “moratória florestal”

16.03.2011 | 20:59 (UTC -3)

O vice presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Sérgio Pitt, percorre nesta quarta-feira (16) os gabinetes e comissões da Câmara Federal em Brasília para entregar aos parlamentares um documento assinado pelas principais entidades representativas de classe do Oeste da Bahia manifestando-se em contrário ao Artigo 47 do Novo Código Florestal, que deve ser votado naquela Casa nos próximos dias, e impõe o desmatamento zero, durante cinco anos, para todos os biomas florestais do Brasil. A proposta dos produtores é excluir da chamada “moratória florestal” o cerrado e a caatinga nordestinos.

 

O cerrado baiano é uma das mais novas e promissoras fronteiras agrícolas brasileiras, cultiva 1,8 milhões de hectares, com potencial sustentável de abertura de dobrar esta área. Já a caatinga cobre 70% do território baiano, é a paisagem natural em todo o Nordeste, e concentra os estados e municípios mais pobres do país, que dependem do bioma para sobreviver. Mas, as entidades alertam para o risco que a medida de modo geral representa para o futuro do país, dentre os quais, a perda de uma oportunidade de o Brasil se firmar como o grande abastecedor de alimentos mundial, para atender à demanda crescente da população, além dos riscos de desmatamentos ilegais, dentre outros.

 

Assinam o documento, além da AIBA, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (ABAPA), o Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães, a Associação do Comércio de Insumos Agrícolas (ACIAGRI), a Associação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães (ACELEM ) e a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Luis Eduardo Magalhães (AGROLEM).

 

Catarina Guedes

Imprensa Aiba

(71) 3379-1777

catarinaguedes@agripress.com.br

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