AgBiTech detém quase metade do mercado de bioinseticidas específicos para lagartas

Companhia global de bioinseticidas à base de baculovírus, específicos para controle de lagartas na agricultura, a AgBiTech se manteve na dianteira desse mercado no Brasil na safra 2021-22, nas culturas de soja, milho e algodão. Segundo o estudo FarmTrak Biológicos, da consultoria Kynetec, a empresa de origem australo-americana detinha 42% da categoria no ciclo 2020/21 e saltou para 49%.

De acordo com o diretor de marketing da AgBiTech Brasil, Pedro Marcellino, esse desempenho está relacionado a uma elevação superior a 30% das vendas de bioinseticidas da marca, que ficou 17 pontos acima do crescimento do mercado de bioinseticidas para lagartas (13%).

“Crescemos duas vezes mais do que o mercado de biolagarticidas, sobretudo em virtude da efetividade dos baculovírus em pragas de difícil manejo, como Helicoverpa e Spodoptera frugiperda”, reforça Marcellino.

Conforme o executivo, contribuiu ainda ao desempenho da AgBiTech na safra a perda de eficiência das chamadas biotecnologias de última geração, embarcadas nas diferentes sementes transgênicas, assim como o aumento da resistência de lagartas a diferentes moléculas químicas utilizadas na produção de inseticidas convencionais.

Ainda de acordo com Marcellino, a oferta de defensivos biológicos de qualidade elevada avançou de maneira representativa nos últimos anos. “A inovação na área se fortalece safra após safra. Hoje há formulações de ponta e alta eficácia no manejo de pragas. O controle biológico ganhou mercado, veio para ficar e está impulsionando continuamente nosso negócio no país”, finaliza ele.

O levantamento da Kynetec reforça a análise do executivo. O estudo FarmTrak Biológicos Safra 2021-22 aponta que o mercado de bioinsumos em geral cresceu 53%, de U$ 337 milhões para U$ 515 milhões na safra 2021-2022, abrangendo bioinseticidas, bionematicidas, biofungicidas e bioinoculantes.